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Montenegro ouve a voz de Deus abrigado no Campo Pequeno

Alexandre R. Malhado
Alexandre R. Malhado 08 de março de 2024 às 23:02

Grita-se "vitória" no comício de encerramento de campanha da AD no Campo Pequeno. Até Luís Montenegro, líder do PSD, viu um sinal divino na tempestade desta sexta-feira.

A campanha legislativa da AD chegou ao fim com um estoiro. "Eu agora pergunto-vos: para criar riqueza, para poder pagar melhores salários, para poder ter um Estado eficiente, para poder dar uma resposta na Justiça e Cultura, para alavancar toda esta força individual e coletiva... o que é que esperam de um líder no poder? Que trate o País como nós e eles — público/privado, mais novos/mais velhos — ou alguém que agregue? Alguém que pegue no potencial de todos e possa colocar ao serviço de todos?", afirmou Luís Montenegro, no alto do palanque no Campo Pequeno, referindo-se ao seu adversário Pedro Nuno Santos. "Pode alguém com esta cultura de divisão dar estabilidade às pessoas?" E quando fazia esta pergunta, o barulho da tempestade intensificou-se e chamou a atenção do líder da AD. Olha para cima, ri-se e assume que foi um sinal "do céu": "Deve ser um não. Eu até diria: é do céu que vem a resposta."

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