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Metade da população atribuiu esta situação à ineficácia do sistema de Justiça
Mais de 80% dos portugueses considera que a fraude aumentou no último ano, sobretudo ao nível da corrupção e suborno, e metade da população atribuiu esta situação à ineficácia do sistema de Justiça, conclui um estudo hoje apresentado.
Tendo por base uma amostra representativa da população portuguesa composta por 1.007 indivíduos, o Índice da Percepção de Fraude em Portugal - elaborado pelo Observatório de Economia e Gestão de Fraude (OBEGEF), da Faculdade de Economia da Universidade do Porto (FEP) - reporta que 81% dos inquiridos "percepciona que, em termos gerais, a fraude aumentou ou aumentou muito no último ano".
Entre as tipologias de fraude consideradas "mais graves" e com maior dimensão (3,8 numa escala de 5 pontos em que 5 significa 'muito grande') surgem a corrupção, o suborno e a fraude fiscal, sendo que a percepção do aumento da fraude é maior na corrupção e no suborno do que nos outros tipos de fraude.
Do estudo resulta ainda que as mulheres têm maior percepção de fraude do que os homens, destacando-se as donas de casa como a categoria em que esta percepção é maior e os estudantes como aquela em que é menor.
Por regiões do país, são os portugueses residentes no interior e no Sul que têm uma mais intensa percepção da fraude, por oposição aos residentes no litoral Norte e Centro, até Lisboa.
Entre os inquiridos, cerca de metade percepciona a eficácia do sistema de justiça no combate à fraude como pequena (33%) ou média (29%) e a maioria considera que o destaque atribuído pela comunicação social à fraude aumentou (58%) ou aumentou muito (13%) no último ano.
No que refere ao contacto pessoal com situações de fraude, 18% diz ter sido vítima de procedimentos fraudulentos, enquanto 21% afirma desconhecer.
A Autoridade Tributária e as empresas públicas são apontadas como as principais entidades vítimas de fraude (3,1 numa escala de 5 pontos em que 5 significa 'muito grande'), seguidas das câmaras municipais e juntas de freguesia (3,0 pontos) e das empresas financeiras e instituições militares, policiais e tribunais (2,9 pontos).
Para mais de 80% dos portugueses fraude aumentou no último ano
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