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PE apela à luta contra antissemitismo na UE

"O incitamento ao ódio e todos os tipos de violência contra cidadãos judeus europeus são incompatíveis com os valores da UE", diz a resolução aprovada em Bruxelas

O Parlamento Europeu (PE) pediu, esta quinta-feira, que os Estados-membros, as autoridades judiciais e policiais, os líderes políticos e as escolas reforcem as medidas de luta contra o antissemitismo na União Europeia (UE).

"O incitamento ao ódio e todos os tipos de violência contra cidadãos judeus europeus são incompatíveis com os valores da União Europeia", afirma a resolução que foi aprovada, por larga maioria, em Bruxelas.

O Parlamento Europeu defende que os Estados-membros devem nomear coordenadores nacionais para combater o antissemitismo. Avança ainda que o ensino da história do Holocausto deve ser promovido nas escolas e que os líderes políticos devem condenar publicamente declarações antissemitas.

Os eurodeputados pediram ainda a "identificação e repressão mais eficaz" relativamente aos ataques antissemitas na União Europeia. Para tal, propõem que seja aplicada a definição de antissemitismo utilizada pela Aliança Internacional para a Memória do Holocausto.

O PE quer que sejam criadas "unidades dedicadas à luta contra os crimes de ódio no quadro das forças policiais", caso ainda não existam, e incentiva a "cooperação transfronteiras" no julgamento destes crimes, especialmente em casos de actos terroristas.

Esta resolução afirma que "o número dos actos antissemitas nos Estados-membros da UE tem vindo a aumentar significativamente nos últimos anos".

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