Lucília Gago disse aos jornalistas que o processo autónomo no Supremo Tribunal de Justiça que visa o primeiro-ministro cessante pode vir a passar para o Departamento Central de Investigação e Ação Penal. António Costa recusou comentar.
O primeiro-ministro cessante defendeu esta sexta-feira que se a Justiça portuguesa quiser esclarecimentos sobre o seu processo autónomo pode contactá-lo em qualquer altura, mas rejeitou tecer considerações pela comunicação social.
REUTERS/Johanna Geron
"Eu já tive ocasião de explicitar que se e quando a Justiça pretender falar comigo sabe onde estou, sabe qual é o meu número de telefone, eu não falo com a Justiça através da comunicação social", respondeu António Costa, em conferência de imprensa no final de uma reunião do Conselho Europeu, em Bruxelas.
O primeiro-ministro demissionário rejeitou comentar asdeclarações da procuradora-geral da República, Lucília Gago, aos jornalistas, na quinta-feira, em que admitiu que o processo autónomo no Supremo Tribunal de Justiça que visa o primeiro-ministro cessante António Costa, no âmbito da Operação Influencer, possa passar para o Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP).
"É possível que o processo desça para o DCIAP", disse Lucília Gago, à saída da conferência 'A Justiça antes e depois do 25 de Abril', que decorreu na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa.
Questionada sobre quando poderá haver desenvolvimentos no processo que visa António Costa, Lucília Gago disse apenas: "Não faço ideia".
A procuradora-geral da República admitiu aos jornalistas o cenário como possível uma vez que com o cessar de funções de António Costa, deixa de ser obrigatório que o processo corra junto do Ministério Público no Supremo Tribunal de Justiça (STJ).
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