Sábado – Pense por si

Onde Costa ficou aquém e além de Marcelo

Maria Henrique Espada
Maria Henrique Espada 12 de março de 2021 às 08:00

O Presidente queria testagem antes da reabertura de escolas, mas o processo terá outra ordem. Queria rastreamento, e tê-lo-á. Queria vacinação pensada para o regresso às aulas, mas a acontecer, será já com estas a funcionar. Queria rigor pascal, e esse fica pela metade.

A última vez que Marcelo Rebelo de Sousa falou ao país por ocasião de um Estado de Emergência foi a 25 de fevereiro. Desta vez, a caminho da Santa Sé, num silêncio que também foi objeto da leitura de que não quereria mostrar apoio ao plano hoje apresentado pelo primeiro-ministro, o Presidente da República nada disse sobre as medidas concretas agora conhecidas. No entanto, o que disse há 15 dias continha uma série de recados que podem ser comparados com o que agora acontece.

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Já muito se refletiu sobre a falta de incentivos para “os bons” irem para a política: as horas são longas, a responsabilidade é imensa, o escrutínio é severo e a remuneração está longe de compensar as dores de cabeça. O cenário é bem mais apelativo para os populistas e para os oportunistas, como está à vista de toda a gente.