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Ocupação dos hoteleiros durante JMJ ficou "bastante aquém" das perspetivas

Lusa 04 de outubro de 2023 às 13:20
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O preço médio praticado na hotelaria durante aquela semana também não atingiu as expetativas previstas, tendo sido de 221 euros na cidade de Lisboa (face aos 225 euros perspetivados) e de 196 euros na AML (face a 219 euros esperados).

A taxa de ocupação na hotelaria em Lisboa durante a Jornada Mundial da Juventude (JMJ) foi de 77%, "bastante aquém" dos 91% estimados em junho, segundo um inquérito da Associação da Hotelaria de Portugal (AHP), divulgado esta quarta-feira.

REUTERS/Henry Romero

"A taxa de ocupação ficou bastante aquém das perspetivas", afirmou a presidente executiva da AHP, Cristina Siza Vieira, na apresentação à imprensa do Inquérito "Jornada Mundial da Juventude 2023 - Impacto na Hotelaria", que decorreu online.

Segundo o inquérito, que decorreu entre 4 e 18 de setembro e contou com respostas de 152 estabelecimentos hoteleiros e de alojamento local associados da Área Metropolitana de Lisboa (AML), a taxa de ocupação na semana da JMJ foi de 77% em Lisboa e de 85% na AML.

No início de junho, também segundo um inquérito da AHP, e bem antes do evento que se realizou entre 31 de julho e 6 de agosto, os hoteleiros da AML estimavam que a taxa de ocupação pudesse chegar aos 89%, enquanto dentro da cidade de Lisboa a expetativa era de que aquela taxa alcançasse os 91% durante a semana da JMJ.

O preço médio praticado na hotelaria durante aquela semana também não atingiu as expetativas previstas no inquérito de junho, tendo sido de 221 euros na cidade de Lisboa (face aos 225 euros perspetivados) e de 196 euros na AML (face a 219 euros esperados).

Porém, o preço médio praticado na semana do evento foi superior ao do total do mês de agosto (196 euros em Lisboa, face a 175 euros em agosto de 2022; 183 euros na AML, face a 166 euros em agosto de 2022).

Quanto às reservas de participantes na JMJ durante a semana em questão, 56% dos inquiridos da AML (excluindo Lisboa) disse ter recebido hóspedes que vieram para participar no evento, menos dos que os 67% de inquiridos da cidade de Lisboa que responderam da mesma forma.

Já a estada média durante aquela semana foi de três a cinco noites, superior à habitualmente registada na região (uma a três).

No que se refere ao impacto do maior evento da religião católica na região de Lisboa, 56% dos inquiridos da AML manifestou uma opinião positiva e 16% admitiram uma opinião negativa.

Na cidade de Lisboa, 44% dos inquiridos disse ter uma opinião positiva do impacto do evento na região, enquanto 37% manifestou opinião negativa, ou seja, mais do dobro da que foi apontada na AML.

MPE // MSF

Lusa/Fim

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