Sábado – Pense por si

O que acontece às casas dos criminosos

Raquel Lito
Raquel Lito 02 de março de 2017 às 18:07

Ficam à venda durante anos e raramente são compradas. Algumas até se tornam local de culto para alguns grupos. Que aconteceu à moradia onde Tó Jó matou os pais, em Agosto de 1999?

À primeira vista, a fachada não inspirava confiança. De reboco cinzento e portadas brancas, a casa parecia estar desocupada há vários anos, com silvas a treparem pelo telhado. Ainda assim, despertou o interesse de Ana Maria Granjeia. A empresária de 60 anos, a viver em Coimbra, queria mudar-se para Ílhavo, no distrito de Aveiro, mas não encontrava a habitação ideal. As casas ou eram pequenas, ou mal divididas, ou não tinham uma copa ligada à cozinha. A moradia na Rua Prior Valente talvez fosse perfeita. Apesar do avançado estado de degradação, com ratos mortos no interior e sem torneiras porque tinham sido roubadas, continuou a parecer-lhe atractiva. Mais um ponto a favor: só custava 90 mil euros.

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