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Tó-Jó na cadeia: uma bola de basquete, um amigo e cotações da bolsa. E agora?

Raquel Lito
Raquel Lito 07 de março de 2017 às 07:00

Era obediente, discreto e não gostava de ler notícias a seu respeito. Passava grande parte do dia sozinho na cela. De manhã encestava no recreio – mas, lá está, sempre sozinho. Depois analisava o mercado accionista. Passaram-se quase 18 anos desde que matou os pais. A partir desta terça-feira, dia 7, inicia a liberdade condicional

Entre os reclusos há um ritual de passagem: quando um dos seus está de saída, atiram-lhe água – uma espécie de baptismo para a nova liberdade. A despedida encharcada é uma brincadeira dos colegas, que costuma decorrer na noite de véspera ou na própria manhã de partida. Com António Jorge Lopes Machado, vulgo Tó-Jó, 40 anos, que matou os pais à facada em 1999, é pouco provável que tal aconteça. Não fez muitos amigos na cadeia: em rigor só um, que saiu há quatro anos.

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