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O plano ruinoso do Montepio no negócio dos navios

António José Vilela
António José Vilela 09 de junho de 2021 às 14:00

O fisco suspeitou de uma insolvência dolosa, mas os tribunais não lhe deram razão até porque o banco liderado por Tomás Correia nunca se queixou. A compra de barcos de cruzeiros usou um intermediário, o empresário Rui Alegre, e deixou um buraco de mais 100 milhões de euros.

A Caixa Económica Montepio Geral (CEMG), liderada então por Tomás Correia, usou o antigo genro de Américo Amorim, o empresário Rui Alegre, numa engenharia financeira para aliviar o passivo das contas do banco que em 2012 estaria prestes a tornar-se incobrável: cerca de 61 milhões de euros. Este era o montante total das dívidas do armador grego George Potamianos, cuja família estava há muito radicada em Portugal, que em janeiro de 2013 passou para várias empresas que Alegre abriu na Zona Franca da Madeira (ZFM).

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