"Eu percebo o Movimento Zero e a luta e até me identifico com as causas que o mesmo defende", assumiu Paulo Jorge Santos.
O novo presidente da Associação Sindical dos Profissionais da Polícia (ASPP/PSP), Paulo Santos, assumiu hoje que se identifica com as causas defendidas pelo "movimento zero", mas sublinha que pretende combater o "populismo e a demagogia".
"Eu percebo o Movimento Zero e a luta e até me identifico com as causas que o mesmo defende, mas preocupa-me mais perceber o que é que o Governo pode fazer para que os polícias não tenham que extravasar a sua visão da luta para poderem alcançar os seus direitos", afirmou Paulo Jorge Santos, à margem da sua tomada de posse.
O Movimento Zero é uma estrutura inorgânica transversal aos sindicatos ao qual aderiram elementos das forças policiais e segundo o seu manifesto "não tem representantes, não há rostos, não há vozes, não há sindicatos, não postos".
Questionado sobre uma hipotética fusão de polícias, um assunto que está em discussão com a já anunciada restruturação do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, Paulo Santos não tomou uma posição concreta, referindo que essa matéria será avaliada em reuniões próximas da direção da associação.
"É de questionar se faz sentido este modelo policial, ou se faz sentido uma unificação ou reestruturação das forças de segurança", disse o novo dirigente máximo da ASPP/PSP, escudando-se no facto de não ter "dados suficientes sobre o desenho da eventual restruturação".
Novo presidente de sindicato da PSP identifica-se com o Movimento Zero
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