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A fusão dos Ministérios da Educação e Ensino Superior e a promoção da Juventude a Ministério são as duas principais mudanças na orgânica do executivo.
Luís Montenegro manteve a composição orgânica do Governo muito parecida com aquela que já existia. São ao todo 17 ministérios com uma composição maioritariamente de nomes do partido.
A maior alteração surge com a "promoção" da pasta da Juventude e Modernização a Ministério. No último executivo socialista estas temáticas eram tuteladas por secretários de Estado (Mário Campolargo para a Digitalização e Modernização Administrativa e João Paulo Correia com a Juventude e Desporto), é preciso recuar até ao segundo governo de Guterres, entre 2000 e 2002 para encontrar um Ministério da Juventude.
Agora é a vez de Margarida Balseiro Lopes, vice-presidente da comissão política nacional do PSD e ex-líder da Juventude Social-Democrata, se estrear num Governo como ministra. Balseiro Lopes tem 34 anos e chegou pela primeira vez ao parlamento em 2015 tendo ficado em 2022 fora das listas do PSD por ter assumido o seu apoio a Luís Montenegro na corrida à liderança do partido.
Outra alteração orgânica tem a ver com a junção dos Ministérios da Educação com o da Ciência e do Ensino Superior. Se António Costa tinha João Costa com a pasta da Educação e Elvira Fortunato com a Ciência, Montenegro decidiu unir as duas sob a mesma tutela, chamando para o cargo Fernando Alexandre. O nome escolhido para liderar esta pasta foi também uma das surpresas do elenco governativo. Fernando Alexandre, tem 52 anos, é economista e professor da Universidade do Minho, em 2013 já tinha sido secretário de Estado Adjunto do Ministro da Administração Interna do governo de Passos Coelho.
Fernando Alexandre terá de negociar com os sindicatos o difícil dossier da recuperação do tempo de serviço dos professores, pelo que a experiência na área da Economia pode ser útil. Relativamente à Educação as suas experiências recaem todas sob a gestão universitária, além de dar aulas foi presidente da Escola de Economia da Universidade do Minho.
Rita Alarcão Júdice é a nova ministra da Justiça, apesar de não estar entre os nomes mais esperados na lista de governantes conta com 25 anos de experiência como advogada na área do direito imobiliário. No último ano foi coordenadora do Conselho Estratégico Nacional do PSD para a habitação. Ao ser eleita para o Parlamento nestas legislativas como cebeça de lista por Coimbra, garantiu ao jornal regional Campeão das Provínciasser "os ouvidos e a voz de Coimbra no Parlamento" e um mês antes tinha afirmado: "Coimbra não é uma segunda escolha, não é um plano B ou um trampolim". A realidade é que assumindo a pasta da Justiça não vai passar tanto tempo a defender Coimbra.
A ministra da Administração Interna é Margarida Blasco, antiga diretora do Serviço de Informação e Segurança e juíza passou ainda pela Inspeção-Geral da Administração Interna e pelo Supremo Tribunal de Justiça. Apesar de ser considerada uma das surpresas deste executivo, entre 1987 e 1991 foi chefe de gabinete do secretário de Estado Adjunto do Ministro da Justiça, no Governo liderado por Aníbal Cavaco Silva.
Maria da Graça Carvalho foi o nome escolhido por Montenegro para liderar o Ministério do Ambiente e Energia. A deputada do Parlamento Europeu foi relatora e negociadora de duas das principais reformas legislativas recentes do setor energético, a reforma do mercado elétrico e das regras de monitorização dos mercados grossistas de eletricidade e gás. A nível nacional já foi ministra da Ciência e do Ensino Superior no executivo de Durão Barroso e ministra da Ciência, Inovação e Ensino Superior no executivo de Pedro Santana Lopes.
A estas cinco surpresas juntam-sealguns dos nomes mais esperadoscomo Paulo Rangel, ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Joaquim Miranda Sarmento, ministro de Estado e das Finanças, António Leitão Amaro, como ministro da Presidência, ou Nuno Melo, na Defesa Nacional.
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