A tomada de posse vai ocorrer na terça-feira, na Gare Marítima de Alcântara.
A tomada de posse do novo executivo da Câmara Municipal de Lisboa, presidido pelo reeleito Carlos Moedas (PSD), vai ocorrer na terça-feira, 11 de novembro, às 17:00, na Gare Marítima de Alcântara, disse à Lusa fonte oficial do município.
Carlos Moedas toma posse na Câmara de Lisboa a 11 de novembro, na Gare Marítima de AlcântaraCMTV
A mesma fonte, do gabinete de Carlos Moedas, não adiantou mais informação sobre a cerimónia de tomada de posse dos órgãos autárquicos eleitos em Lisboa para o mandato 2025-2029, inclusive sobre a distribuição de pelouros no executivo camarário.
Nas eleições autárquicas de 12 de outubro, o social-democrata Carlos Moedas foi reeleito presidente da Câmara Municipal de Lisboa, através da candidatura "Por ti, Lisboa" - PSD/CDS-PP/IL, que obteve 110.586 votos (41,69%) e conseguiu oito mandatos, ficando a um de obter uma maioria absoluta, o que exigiria a eleição de nove dos 17 membros que compõem o executivo da capital.
A nova equipa do reeleito presidente da Câmara de Lisboa inclui Gonçalo Reis (PSD), Joana Baptista (independente indicada pelo PSD), Rodrigo Mello Gonçalves (IL), Diogo Moura (CDS-PP), Maria Aldim (CDS-PP), Vasco Moreira Rato (independente indicado pelo PSD) e Vasco Anjos (IL).
A segunda candidatura mais votada foi a "Viver Lisboa" - PS/Livre/BE/PAN, liderada pela socialista Alexandra Leitão, com 90.068 votos (33,95%) e que elegeu um total de seis vereadores: Alexandra Leitão (PS), Sérgio Cintra (PS), Carla Madeira (PS), Pedro Anastácio (PS), Carlos Teixeira (Livre) e Carolina Serrão (BE).
O Chega, partido que em 2021 não conseguiu eleger para o executivo municipal, foi a terceira candidatura com mais votos, apenas um voto a mais do que a CDU (coligação PCP/PEV), e elegeu dois vereadores: Bruno Mascarenhas e Ana Simões Silva.
A diferença de um voto refletiu-se na perda de um vereador comunista em Lisboa, comparativamente aos dois eleitos em 2021, tendo a CDU conseguido eleger apenas o vereador João Ferreira, falhando a reeleição de Ana Jara.
Cerca de um mês depois do ato eleitoral, o agendamento da tomada de posse dos órgãos autárquicos eleitos em Lisboa acontece após ter sido concluído na terça-feira o processo de recontagem de votos numa secção da freguesia de São Domingos de Benfica, após decisão do Tribunal Constitucional a um recurso interposto pela CDU.
A recontagem dos votos para a Câmara de Lisboa confirmou a eleição de dois vereadores para o Chega e um para a CDU.
No mandato 2021-2025, o executivo municipal integrou sete eleitos da coligação "Novos Tempos" - PSD/CDS-PP/MPT/PPM/Aliança, sete eleitos da coligação "Mais Lisboa" - PS/Livre, dois da CDU e um do BE. O Chega não conseguiu eleger vereadores em 2021.
Quanto à Assembleia Municipal de Lisboa, composta por 75 membros, nas eleições de 12 de outubro, a coligação PSD/CDS-PP/IL elegeu 21 deputados, a que se juntam 11 presidentes de juntas de freguesia.
A candidatura PS/Livre/BE/PAN obteve 18 deputados, somando 12 presidentes de juntas, enquanto a CDU conseguiu seis eleitos e um presidente de junta (Carnide) e o Chega elegeu seis deputados.
A coligação PS/Livre/BE/PAN venceu a presidência de metade das 24 assembleias de freguesia de Lisboa, das quais em 11 já liderada - Ajuda, Alcântara, Beato, Benfica, Marvila, Misericórdia, Olivais, Penha de França, Santa Clara, Santa Maria Maior e São Vicente - e reconquistou Arroios, que tinha perdido em 2021.
A candidatura PSD/CDS-PP/IL conseguiu 11 assembleias de freguesia, inclusive duas lideradas pelo PS - Campo de Ourique e Campolide -, que se juntam a Alvalade, Areeiro, Avenidas Novas, Belém, Estrela, Lumiar, Parque das Nações, Santo António e São Domingos de Benfica.
À semelhança de eleições anteriores, a CDU manteve a liderança da freguesia de Carnide, que se continuará presidida pelo PCP.
Novo executivo da Câmara de Lisboa toma posse na terça-feira
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O regresso de Ventura ao modo agressivo não é um episódio. É pensado e planeado e é o trilho de sobrevivência e eventual crescimento numa travessia que pode ser mais longa do que o antecipado. E que o desejado. Por isso, vai invocar muitos salazares até lá.
É muito evidente que hoje, em 2025, há mais terraplanistas, sim, pessoas que acreditam que a Terra é plana e não redonda, do que em 1925, por exemplo, ou bem lá para trás. O que os terraplanistas estão a fazer é basicamente dizer: eu não concordo com o facto de a terra ser redonda.