Sábado – Pense por si

Nesta Páscoa os sinos tocam para uma aldeia fechada em casa

Filipa Vaz Teixeira 10 de abril de 2020 às 08:00

Com a chegada do coronavírus, chegou também o medo e a incerteza às aldeias. O isolamento aperta a cada dia que passa, principalmente durante esta época pascal. Para muitos idosos a viver sozinhos, é a ajuda voluntária de outros cidadãos que lhes vai garantido os bens essenciais e um pouco de companhia

Onde no início do ano se viam afixados cartazes do Quim Barreiros, estrela maior da festa de Agosto deste ano, hoje vêem-se avisos sobre o coronavírus. Estão espalhados pela aldeia, nos portões e portas das ruas, outrora ponto de encontro dos vizinhos, que ali trocavam cumprimentos e dois dedos de conversa, atualmente vias desertas, sem vivalma. "As pessoas têm medo e fecham-se em casa. Parece que estamos na prisão", diz Isabel Costa de 53 anos, uma dos pouco mais de cem moradores da aldeia do Franco, do concelho de Mirandela.

Para continuar a ler
Já tem conta? Faça login

Assinatura Digital SÁBADO GRÁTIS
durante 2 anos, para jovens dos 15 aos 18 anos.

Saber Mais

O resort mais rico e fechado

Não foi fácil, mas desvendamos-lhe os segredos do condomínio mais luxuoso de Portugal - o Costa Terra, em Melides. Conheça os candidatos autárquicos do Chega e ainda os últimos petiscos para aproveitar o calor.

Cuidados intensivos

Regresso ao futuro

Imaginemos que Zelensky, entre a espada e a parede, aceitava ceder os territórios a troco de uma ilusão de segurança. Alguém acredita que a Rússia, depois de recompor o seu exército, ficaria saciada com a parcela da Ucrânia que lhe foi servida de bandeja?