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Morte de Balsemão: Governo decreta luto nacional de dois dias para hoje e amanhã

Lusa 11:13
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O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, já aprovou o decreto do Conselho de Ministros.

O Conselho de Ministros aprovou esta quarta-feira o decreto de luto nacional de dois dias pela morte de Francisco Pinto Balsemão, a cumprir hoje e quinta-feira, disse à Lusa fonte do gabinete do primeiro-ministro. Segundo a mesma fonte, o decreto já seguiu para promulgação do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa e foi, entretanto, promulgado.

Governo decreta luto nacional por morte de Francisco Pinto Balsemão
Governo decreta luto nacional por morte de Francisco Pinto Balsemão DR

Numa da Presidência da República, lê-se que o chefe de Estado "assinou o decreto do Governo que determina luto nacional para os dias 22 e 23 de outubro" -- hoje e quinta-feira -- "pelo falecimento do antigo primeiro-ministro Francisco Pinto Balsemão".

O antigo primeiro-ministro Francisco Pinto Balsemão, fundador e militante do número um do PSD, , aos 88 anos.

Na terça-feira à noite, numa primeira reação à morte de Balsemão, o primeiro-ministro, Luís Montenegro, disse que o Governo pretendia decretar um dia de luto nacional para a data do funeral de Francisco Pinto Balsemão. "Amanhã temos uma reunião do Conselho de Ministros e a nossa predisposição - já tive a ocasião de falar com alguns membros do governo - será a decretar luto nacional no dia em que se vão realizar as cerimónias fúnebres do dr. Francisco Pinto Balsemão", afirmou então, dizendo ainda não ter informação de qual será essa data.

Luís Montenegro falou à comunicação social a meio do Conselho Nacional do PSD, onde recebeu a notícia da morte de Balsemão.

Francisco Pinto Balsemão, antigo líder do PSD, ex-primeiro-ministro e fundador do Expresso e da SIC, morreu na terça-feira aos 88 anos. Balsemão foi fundador, em 1973, do semanário o Expresso, ainda durante a ditadura, da SIC, primeira televisão privada em Portugal, em 1992, e do grupo de comunicação social Impresa.

Em 1974, após o 25 de Abril, fundou, com Francisco Sá Carneiro e Magalhães Mota, o Partido Popular Democrático (PPD), mais tarde Partido Social Democrata PSD. Chefiou dois governos depois da morte de Sá Carneiro, entre 1981 e 1983, e foi, até agora, membro do Conselho de Estado, órgão de consulta do Presidente da República.

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