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O capitão de Abril e comandante do COPCON durante o PREC tinha 84 anos e estava doente no Hospital Militar.
Morreu o capitão de Abril Otelo Saraiva de Carvalho, aos 84 anos. O coronel de artilharia foi o responsável pelo plano de operações militares do 25 de Abril de 1974. Liderou o COPCON durante o período do PREC. A notícia foi inicialmente avançada pela TSF.
Otelo: "Uma opinião não pode ser considerada crime"Sábado
Otelo Nuno Romão Saraiva de Carvalho nasceu em Lourenço Marques, hoje Maputo, capital de Moçambique, em 31 de agosto de 1936. Combateu na Guerra do Ultramar em Angola entre 1961 a 1963 e na Guiné entre 1970 e 1973.
Otelo Saraiva de Carvalho tinha 37 anos, era major quando se deu o 25 de Abril. Coordenou as operações a partir da Pontinha. e foi membro do Conselho da Revolução e comandante-adjunto do COPCON (Comando Operacional do Continente).
Nas presidenciais de 1976, ganhas por Ramalho Eanes, foi o segundo mais votado, com 16% dos votos.
Depois de um percurso político-militar atribulado, esteve preso na sequência do caso das Forças Populares 25 de Abril (FP 25), organização responsabilizada por vários actos terroristas, e libertado cinco anos mais tarde, após recurso da sentença de 15 anos. As FP-25 foram responsabilizadas por uma série de atentados nos anos 70 e 80.
Otelo negou sempre fazer parte desta organização. "Eu tinha anunciado que ia ser cabeça de lista da Força de Unidade Popular (FUP) nas legislativas que iam decorrer em Outubro de 1984 e o PCP não estava disponível a sofrer uma derrota como a sofrida nas presidenciais, em que o seu número dois (Octávio Pato) foi amplamente derrotado por mim, que tive 17 por cento, e ele sete por cento", chegou a afirmar em entrevista.
"Nunca mandei matar ninguém. Tenho horror a qualquer assassínio. Liquidar um ente humano é para mim extremamente doloroso, não concebo que alguém o consiga fazer. E no entanto tenho este rótulo que me é dado, sobretudo pela gente de direita", assumiu ainda.
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No feudalismo medieval, o feudo era a unidade básica: uma porção de terra concedida por um senhor a um vassalo, em troca de lealdade e serviço. A terra determinava o poder.
E essa gente está carregada de ódio, rancor e desejos de vingança, e não esquecem nem perdoam o medo e a humilhação que aqueles seus familiares (e, em alguns casos, eles próprios, apesar de serem, nessa altura, ainda muito jovens).
A evolução das políticas públicas de energia e ambiente, desde a década de 70, tem sido positiva, especialmente no domínio da agenda e formulação de políticas, atravessando governos diversos, embora muito por efeito da nossa integração europeia.
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