Foi lançada esta segunda-feira uma campanha de prevenção de afogamentos, que pretende sensibilizar para este problema e dar informação para proteger as crianças.
Morreram 26 crianças e jovens afogadas em 2020 e 2021, revela a Associação para a Promoção da Segurança Infantil (APSI). Nova campanha tenta evitar mortes por afogamento.
Getty Images
A APSI e a Guarda Nacional Republicana (GNR) lançam esta segunda-feira uma campanha de prevenção de afogamentos, que pretende sensibilizar para este problema e dar informação para proteger as crianças. A campanha "A morte por afogamento é silenciosa e rápida" vai decorrer até ao final de setembro.
Os últimos dados disponíveis pela APSI, relativos a 2021, indicam que houve um total de 12 mortes de crianças e jovens. Em 2020 tinham sido contabilizadas 14 mortes. Isto dá uma média de 13 mortes por ano, um número superior à média entre 2011 e 2021 (nove mortes por ano), mas bastante inferior à média de 2002 e 2004 em que se registavam 27 mortes anuais. Entre 2005 e 2010 morriam em média 16,5 crianças e jovens por ano por afogamento.
Ainda que nos últimos 20 anos os casos de afogamento de crianças e jovens tenham vindo a diminuir, "é importante olhar para além dos números", lembram as organizações, sublinhando: "Cada uma destas mortes, é uma família que ficou para sempre incompleta ou uma criança que se perdeu ou ficou com sequelas neurológicas graves e com pouca qualidade de vida".
Segundo a APSI, em Portugal, os afogamentos continuam a ser a segunda causa de morte acidental em crianças e jovens.
Nesta campanha conjunta, pelo segundo ano consecutivo, a APSI e a GNR pretendem sensibilizar as famílias para a importância dos cuidados de segurança a respeitar junto da água, nomeadamente nas praias, rios, barragens, piscinas ou tanques.
"É crucial que as piscinas não vigiadas, os tanques e os seus acessos estejam vedados para atrasar ou impedir o contacto da criança com a água sem a supervisão de um adulto", alertam.
Segundo a OMS, esta é a medida mais eficaz para prevenir o afogamento de crianças pequenas.
A utilização de equipamentos de flutuação -- auxiliares de flutuação por crianças que ainda não sabem nadar bem e coletes salva-vidas nas atividades náuticas -- assim como a aprendizagem, por crianças e adultos, de competências aquáticas, nomeadamente, de suporte básico de vida, "é também fundamental", lembram a APSI e GNR, insistindo que "nenhuma destas medidas substituiu a vigilância permanente de um adulto".
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui ,
para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana. Boas leituras!
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.
Trazemos-lhe um guia para aproveitar o melhor do Alentejo litoral. E ainda: um negócio fraudulento com vistos gold que envolveu 10 milhões de euros e uma entrevista ao filósofo José Gil.