"Acho que a taxa turística é um tema interessante para debater" com os candidatos à presidência da autarquia, afirmou o independente Rui Moreira
O presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, afirmou hoje que a cidade já está "amadurecida" para criar uma taxa turística, defendendo que deve apenas ser lançada no próximo mandato autárquico.
"Não seria correto estar a lançá-la agora", a poucos meses de eleições e do fim do mandato, "mas acho que a taxa turística é um tema interessante para debater" com os candidatos à presidência da autarquia, afirmou o independente Rui Moreira esta manhã, no âmbito da 3.ª edição do Eco Talks, realizada no Porto.
Para o autarca, a receita dessa taxa turística deve porém ser utilizada "para diminuir o peso da pegada turística", evitando assim que o turismo assuma proporções como em Barcelona, Espanha, ou na Mouraria, em Lisboa, "em que expulsou cidadãos".
Tendo já anunciado que se recandidata ao cargo nas eleições autárquicas que terão lugar no último trimestre do ano, Moreira destacou que a "Câmara tem de ter uma política ativa de habitação" que garanta aos seus munícipes continuarem a viver na cidade.
Rui Moreira não adiantou qualquer valor para essa taxa, porque "ainda não está definido", mas frisou que "há maturidade suficiente" na cidade para a criar.
Para o autarca independente, o Porto "não está em nenhuma fase de excesso" de turismo e "é falso" que o turismo esteja a expulsar a população da cidade.
"Até 2011 não havia um boom turístico", disse, acrescentando que, entre 2001 e 2011, a cidade perdeu população, com a freguesia de Miragaia a perder 11% e a de S. Nicolau 25%.
O presidente da Câmara considerou que "o mérito" do crescimento do turismo na cidade deve-se "aos agentes económicos, que são extremamente ativos".
"O mérito é do empreendedorismo", sublinhou.
Questionado sobre o que ficou por fazer neste seu mandato, Moreira disse que a autarquia tem vários projetos em curso importantes, como a requalificação do Mercado do Bolhão, e que deseja ver no próximo mandato "a maturidade de alguns desses projetos a ser materializada", destacando o Matadouro.
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A condenação do CSMP assenta na ultrapassagem das limitações estatutárias quanto à duração dos mandatos e na ausência de fundamentos objetivos e transparentes nos critérios de avaliação, ferindo princípios essenciais de legalidade e boa administração.
A frustração gera ressentimento que, por sua vez, gera um individualismo que acharíamos extinto após a grande prova de interdependência que foi a pandemia da Covid-19.