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Monumentos de Sintra encerrados até quinta-feira devido a risco de incêndio

Luana Augusto
Luana Augusto 17 de setembro de 2024 às 20:21
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Edifícios como o Palácio Nacional da Pena ou a Quinta da Regaleira estarão encerrados até 19 de setembro. Apenas o Palácio Nacional da Vila de Sintra e o Palácio Nacional de Queluz permanecerão abertos.

Se tencionava visitar o Palácio Nacional da Pena, a Quinta da Regaleira ou o Palácio de Monserrate nos próximos dias terá que mudar de planos. ACâmara Municipal de Sintra informouesta terça-feira que os monumentos, que se encontram situados em zonas florestais, permanecerão encerrados até às 23h59 de 19 de setembro. Em causa está o risco elevado de incêndio. 

Filipa Couto/Correio da Manhã

"No perímetro florestal da Serra de Sintra vigora, até às 23h59 de 19 de setembro, a proibição do acesso, circulação e permanência no interior dos espaços florestais (pessoas e veículos), bem como nos caminhos florestais, caminhos rurais e outras vias que os atravessem", lê-se numa nota publicada no site da Câmara Municipal de Sintra.

A exceção desta proibição aplica-se apenas aos "veículos de moradores e de empresas aí sediadas, veículos de socorro, veículos de emergência e das entidades integrantes do Sistema Municipal de Proteção Civil".

Na lista de monumentos que se encontram encerrados desde as 13 horas de 15 de setembro devido ao alerta vermelho na região, segundo o site Parques de Sintra, encontra-se o "Parque e o Palácio Nacional da Pena, o Castelo dos Mouros, Convento dos Capuchos, o Santuário da Peninha, o Chalet da Condessa D'Edla, o Parque e Palácio de Monserrate e a Quinta da Regaleira". Apenas o "Palácio Nacional da Vila de Sintra e o Palácio Nacional de Queluz permanecem abertos ao público durante este período, sem qualquer alteração ao seu funcionamento habitual", acrescenta a Câmara Municipal.

Face a este imprevisto, quem já comprou bilhetes online, com três ou mais dias de antecedência, terá que alterar a data e a hora do ingresso, segundo o Parques de Sintra. Já quem procedeu à compra do mesmo através das bilheteiras físicas terá que solicitar o reembolso. 

"Para o efeito, basta aceder à área de compra de bilhetes do site e fornecer o número da fatura e o e-mail com o qual efetuou a compra. O reagendamento do bilhete para outras datas é possível apenas dentro do prazo máximo de 365 dias após a primeira data de utilização associada ao seu bilhete", lê-se na página do Parques de Sintra.

Na nota, a autarquia avançou ainda que não seria permitida a "realização de trabalhos em espaço rural com recurso a motorroçadoras, corta-matos e destroçadores, todos os equipamentos com escape sem dispositivo tapa-chamas, equipamentos de corte, como motosserras ou rebarbadoras, ou a operação de métodos mecânicos", uma vez que são ferramentas que geram "faíscas ou calor". 

Além disso, foi também "determinada a proibição de trabalhos de colheita de culturas agrícolas com a utilização de máquinas, nomeadamente ceifeiras debulhadoras, e a realização de operações de exploração florestal de corte, rechega e transporte, entre o pôr do sol e as 11h00".   

As restrições, que surgem como "medidas preventivas" para "salvaguardar o património natural e cultural e a segurança de pessoas e bens", ocorrem devido à elevação do estado de alerta especial por porte do Sistema Integrado de Operações de Proteção e Socorro (SIOPS) e do risco de incêndio Elevado, Muito Elevado e Máximo, previsto pelo IPMA, em grande parte do território continental.  

Segundo a Câmara Municipal de Sintra, a Serra integra uma região classificada como "sensível ao risco de incêndio florestal", que se relaciona também com um "elevado número de visitantes".

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