De acordo com o primeiro-ministro, o Governo quer "facilitar, incentivar os investimentos que queiram fazer em Portugal", quer "ajudar aqueles que veem na Europa uma oportunidade de um mercado de mais de 500 milhões de pessoas, para podermos ser a porta de entrada de muitas empresas de portugueses ou mesmo empresas americanas na Europa".
O primeiro-ministro, Luís Montenegro, convidou esta sexta-feira, 27,os emigrantes portugueses nos Estados Unidos a investir em Portugal, prometendo-lhes impostos mais baixos, licenciamentos simplificados e menos burocracia.
O chefe do Governo PSD/CDS-PP deixou esta mensagem em Newark, no estado de Nova Jérsia, no fim da deslocação aos Estados Unidos por ocasião da 79.ª sessão da Assembleia-Geral da ONU, na quinta-feira à noite, já de madrugada em Portugal.
"Nós precisamos, hoje mais do que nunca, de investimento em Portugal, para podermos ter uma economia mais forte", declarou Luís Montenegro, durante um encontro com a comunidade portuguesa em Newark, no centenário Sport Club Português, último ponto do programa, imediatamente antes de viajar para Lisboa.
De acordo com o primeiro-ministro, o Governo quer "facilitar, incentivar os investimentos que queiram fazer em Portugal", quer "ajudar aqueles que veem na Europa uma oportunidade de um mercado de mais de 500 milhões de pessoas, para podermos ser a porta de entrada de muitas empresas de portugueses ou mesmo empresas americanas na Europa".
Interrogado sobre que facilidades tem para oferecer aos emigrantes que queiram investir em Portugal, respondeu aos jornalistas: "Nós temos um programa que visa simplificar os licenciamentos, que visa tirar burocracia àqueles que desejam fazer uma aposta em Portugal, e temos também uma política fiscal mais atrativa".
"Se nós juntarmos bons recursos humanos, se nós juntarmos impostos mais baixos, se nós juntarmos maior capacidade de resposta da nossa Administração, nós podemos ser, em primeiro lugar, o destino de muitos investimentos norte-americanos e, em segundo lugar, também uma ponte para que os empresários, sejam portugueses ou sejam mesmo norte-americanos, possam entrar pela Europa e tentar ir à conquista de novos mercados", acrescentou.
O primeiro-ministro já tinha deixado esta mensagem de apelo ao investimento pouco antes, também em Newark, num jantar de gala do CENSE – Construction Entrepreneurs Networking Seminar and Education, iniciativa anual que reúne empresários do setor da construção civil e que vai na 10.ª edição, organizada pela empresa luso-americana Media Consult.
"Nós estamos abertos a poder tornar mais fácil e mais ágil, mais flexível, o investimento que vocês também podem fazer no nosso país", prometeu.
"Acreditem que, se o fizerem, estão, seguramente, também, a ir à procura de bons negócios, a ir à procura de boas opções, de boas investimentos, mas estão também a dar, não tenho dúvidas disso, um elemento de gratidão por aquelas que são as vossas raízes", argumentou.
Luís Montenegro comentou que "Portugal está na moda", destacando o peso dos norte-americanos no turismo em Portugal.
"O país precisa de mais recursos humanos, precisa de mais investimento e uma das formas que temos de promover o país é, precisamente, também levar pessoas a Portugal", considerou.
O primeiro-ministro referiu-se a Portugal como "um país que descobriu grande parte do mundo", acrescentando: "E hoje nós, como portugueses, queremos que essa parte ou essas partes do mundo descubram Portugal".
Por outro lado, pediu o contributo dos luso-americanos para que "as empresas portuguesas possam entrar nos Estados Unidos".
Em Newark, como em Mineola, Long Island, onde esteve na terça-feira à noite, Luís Montenegro disse aos emigrantes que Portugal "está de portas abertas", se quiserem regressar, e gostaria que as novas gerações de portugueses não precisassem de emigrar.
Questionado sobre o novo procurador ou procuradora-geral da República, nada adiantou: "Agora estou aqui para fechar com chave de ouro esta jornada intensa de trabalho de cerca de 60 horas que, sinceramente, correu muitíssimo bem".
"E com o conforto de levar a comunidade portuguesa no meu coração", completou, prometendo voltar a Newark.
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