João Gomes Cravinho disse que o que o jovem de 22 anos "tinha os exames médicos em dia" e nada poderia fazer prever o óbito.
O ministro da Defesa, João Gomes Cravinho, lamentou esta terça-feira, em Bruxelas,a morte de um cadete da Escola Naval, afirmando tratar-se de "uma tragédia terrível" e "absolutamente inopinada" que atingiu um jovem atleta promissor, com exames médicos em dia.
"É uma tragédia, uma situação inopinada, trágica, que é profundamente triste, e sei que a Escola Naval está profundamente abalada e toda a Marinha e Forças armadas estão de luto. Foi uma situação absolutamente inesperada, [envolvendo] um jovem cadete extremamente promissor, um dos melhores do seu curso", disse.
João Gomes Cravinho, que falava à saída de uma reunião na sede da Comissão Europeia, apontou que, de momento, não há "mais informações sobre o que poderá ter sido a causa" da tragédia, que "evidentemente" será investigada "e essa informação partilhada", mas reforçou que nada poderia fazer prever esta tragédia, até por se tratar de um jovem de 22 anos "com grandes qualidades atléticas", que desfaleceu durante "uma prova absolutamente normal".
"As indicações preliminares que tenho é que não era nada que se pudesse prever ou que pudesse ocorrer de outra maneira (...) Era uma prova absolutamente normal, em que participaram muito cadetes. Aliás, tratava-se de um cadete atleta, uma pessoa com grandes qualidades atléticas", afirmou.
O ministro acrescentou que o jovem "tinha os exames médicos em dia" e a informação que tem "é que durante o mês de maio fez exames médicos que indicavam tudo estar aparentemente normal, e portanto não havia nenhuma razão de suspeitar que pudesse haver esta situação trágica".
"Neste momento aquilo que há a registar é estarmos perante uma tragédia terrível e oferecermos as mais sentidas condolências à família, aos amigos e à família militar (...) Estamos a prestar todo o apoio psicológico possível à família", declarou o ministro, à saída de uma reunião bilateral com a Alta Representante da União Europeia para as Relações Externas e Política de Segurança, Federica Mogherini.
Um porta-voz da Marinha explicara àLusaque o cadete, do 4º ano da Escola Naval, e que frequentava o curso de Engenharia Naval -- Ramo de Armas e Eletrónica, morreu após desmaiar durante uma prova de corta mato realizada na Base Naval de Lisboa, em Almada, no âmbito de uma aula de educação física.
"O exercício, que se iniciou pelas 8h30, consistia numa prova de corta-mato de seis quilómetros, no perímetro da Base Naval de Lisboa, e era vigiado por 10 militares com uma viatura de apoio. O cadete desfaleceu ao chegar ao quinto quilómetro da prova, tendo sido prontamente assistido por outros cadetes, pelos monitores e por um oficial que praticava desporto, que cruzava o mesmo local, cerca das 8h55", indicou.
Segundo o comandante Fernando Fonseca, o jovem, de 22 anos, foi de imediato transportado para o Centro de Medicina Naval pela viatura de apoio.
"Foi assistido por uma equipa médica, que lhe prestou assistência diferenciada. Foi também contactado o INEM que prontamente chegou ao local", acrescentou.
O cadete foi posteriormente transportado para o hospital de S. José, em Lisboa, onde foi dada continuidade às manobras de reanimação, mas não foi possível reverter a situação e acabou por morrer, cerca das 10:40, segundo a mesma fonte.
Ministro diz que morte de cadete é "tragédia absolutamente inopinada"
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