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Ministério Público dividido com libertação de Rui Pinto

Carlos Rodrigues Lima , Nuno Tiago Pinto 07 de agosto de 2020 às 23:24

Ao mesmo tempo que o diretor do Departamento Central de Investigação e Acção Penal ajudou a defesa do "hacker" a pedir a sua libertação, procuradora de julgamento fez finca-pé na prisão domiciliária

A libertação do "hacker" Rui Pinto provocou uma divisão no interior do Ministério Público. Isto mesmo sobressai do despacho da juíza Margarida Alves que, esta sexta-feira, colocou um ponto final da prisão domiciliária a que Rui Pinto estava sujeito: por um lado, o diretor do Departamento Central de Investigação e Acção Penal, Albano Pinto, enviou para o processo um ofício dando conta da "total e espontânea colaboração" de Rui Pinto até para novas investigações, dando um sinal de concordar com a sua libertação; por outro, a procuradora de julgamento, Marta Viegas, defendeu que o arguido deveria manter-se em prisão domiciliária na Polícia Judiciária, sem acesso à Internet.

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