A paralisação foi marcada das 05:00 às 10:00 para os trabalhadores da operação.
Os trabalhadores do Metropolitano de Lisboa (ML) cumprem esta quinta-feira o segundo dia de greve parcial, sem serviços mínimos, para reivindicar o aumento dos subsídios de refeição, de férias e de Natal, e alterações no horário máximo de trabalho semanal.
Miguel Baltazar
Os trabalhadores decidiram manter as greves parciais marcadas para 09 de setembro e hoje num plenário realizado na segunda-feira à noite, no qual foram rejeitadas as propostas apresentadas pela empresa.
A paralisação foi marcada das 05:00 às 10:00 para os trabalhadores da operação, das 07:00 às 12:00 para os trabalhadores do setor oficinal, das 07:30 às 12:30 para trabalhadores dos setores fixos e administrativos e das 02:00 às 07:00 para trabalhadores dos serviços noturnos e via.
Depois de um plenário inconclusivo realizado na segunda-feira à tarde, os trabalhadores reuniram-se novamente nesse dia pelas 23:30 e decidiram chumbar a proposta da empresa, indicou Sara Gligó, da Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações (Fectrans).
Na altura, a sindicalista referiu que a greve parcial iria decorrer e que ficou em aberto a realização da paralisação marcada para hoje: "Depende da apresentação de uma proposta por parte da empresa, mas as expectativas são baixas".
O Metropolitano de Lisboa (ML) apelou na quarta-feira às organizações representativas dos trabalhadores que suspendam a greve parcial marcada para hoje, reiterando a sua abertura ao diálogo "sério e responsável".
O tribunal arbitral não decretou serviços mínimos para estas greves parciais.
O Metropolitano de Lisboa opera diariamente com quatro linhas: Amarela (Rato-Odivelas), Verde (Telheiras-Cais do Sodré), Azul (Reboleira-Santa Apolónia) e Vermelha (Aeroporto-São Sebastião).
O serviço funciona habitualmente a partir das 06:30, mas a empresa informou que a greve devia motivar um atraso na abertura até cerca das 10:30, o que se confirmou na segunda-feira.
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Estes movimentos, que enchem a boca com “direitos dos trabalhadores” e “luta contra a exploração”, nunca se lembram de mencionar que, nos regimes que idolatram, como Cuba e a Venezuela, fazer greve é tão permitido como fazer uma piada com o ditador de serviço.
Uns pais revoltavam-se porque a greve geral deixou os filhos sem aulas. Outros defendiam que a greve é um direito constitucional. Percebi que estávamos a debater um dos pilares mais sensíveis das democracias modernas: o conflito entre direitos fundamentais.