Fernando Medina falou em nome dos centristas para chamar o PS ao pragmatismo de um partido de poder. Depois do entusiasmo provocado pela proclamação do "socialismo" no discurso de Pedro Nuno Santos, Medina foi duro para os que querem puxar o partido à esquerda.
Medina responde a Pedro Nuno: "Esta não é a agenda de outro partido"
Fernando Medina fez o discurso do pragmatismo. O presidente da Câmara de Lisboa veio ao Congresso do PS recordar aos socialistas que um partido de Governo não se pode deixar embalar em proclamações teóricas.
"Há duas coisas fundamentais: o ideário e a acção. Porque ideário sem acção é um vazio. A questão que se coloca é saber como é que transformamos os ideais de liberdade, de desenvolvimento e de justiça, como é que os concretizamos nos dias de hoje com realismo? Somos um partido de Governo, não da proclamação retórica e vazia. Somos um partido que tem de saber onde se mexe, em que contexto actua, que alianças deve fazer", afirmou aquele que é visto como um potencial adversário de Pedro Nuno Santos quando no futuro se vier a discutir a liderança.
Se Pedro Nuno Santos veio ao Congresso da Batalha falar de quem "trabalha 40 horas e ganha pouco" e reclamou a necessidade de ter o partido virado para "os trabalhadores e os menos favorecidos", Medina veio frisar a importância de não descurar o centro.
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