Candidata presidencial apoiada pelo BE defendeu ainda que "ficou provado que era seguro votar".
A candidata presidencial apoiada pelo BE, Marisa Matias, considerou hoje que há ainda há tempo "para corrigir o que não correu tão bem" no voto antecipado até domingo, dia das eleições, defendendo que "ficou provado que era seguro votar".
"Do ponto de vista sanitário, não há queixas a fazer. Creio que tudo foi cumprido como devia ter sido cumprido. Em relação a outras questões, nomeadamente relacionadas com o tempo de espera, parece-me que não é uma questão de opinião, é matéria de facto que deveria ter sido organizado de maneira diferente para que as pessoas não tivessem de aguardar tanto tempo", respondeu hoje aos jornalistas quando questionada sobre as filas que se verificaram um pouco por todo o país, no domingo, para o voto antecipado.
Marisa Matias falava aos jornalistas, no Cinema São Jorge, em Lisboa, após uma ação de campanha, no nono dia da campanha oficial, quando se encontrou com dois trabalhadores do setor da cultura para chamar a atenção para a situação de desproteção a que estão sujeitos e pedir apoios efetivos e eficazes para estas pessoas.
"Do ponto de vista sanitário, que era um dos grandes medos das pessoas, acho que ficou provado que era seguro votar e que as pessoas podem votar em segurança, que do ponto de vista sanitário está tudo garantido para que assim seja", enfatizou.
Devido aos problemas que se verificaram, a recandidata apoiada pelo BE foi perentória: "temos uns dias à nossa frente para corrigir o que não correu tão bem e sobretudo perceber que no dia das eleições, no próximo domingo, haverá muito mais espaços para votar".
"A partir momento que vimos a vontade das pessoas em ir votar, não há nenhuma razão para que não corra bem no próximo domingo e estamos a tempo a corrigir o que possa e deve ser corrigido para que corra mesmo bem", apelou.
Apesar destas situações que não correram, aquilo que Marisa Matias retirou do domingo do voto antecipado "é, de facto, uma vontade enorme das pessoas em votar, em exercer o seu direito de voto".
"Acho que foi isso a imagem que ficou e esperamos que no próximo domingo, já com circunstâncias diferentes porque estamos a falar não de um local único em cada cidade, mas das mesas de voto e que serão muitas mais mesas de voto do que em circunstâncias normais, em eleições normais", observou.
Marisa Matias explicou que deu "o benefício da dúvida" como "toda a gente deu".
"Nós ouvimos autarcas a dizer, em todo o momento, que estavam preparados e estavam a reunir as condições, que nas situações que havia mesas que tinham muito mais pessoas do que outras, que havia várias entradas. Eu dei o meu benefício da dúvida. Claro que vendo as filas espero e tenho a certeza que no próximo domingo irá correr muito melhor até porque há muito mais mesas de voto", afirmou.
Marisa Matias: "Temos uns dias para corrigir o que não correu tão bem no voto antecipado"
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