O homem-forte do Porto estava a chocar uma pneumonia. Pedro Passos Coelho já tinha tomado posse como primeiro-ministro quando jantou com Marco António Costa, na última semana de 2011, e o convidou para secretário de Estado da Segurança Social. Nos dias seguintes, os sintomas agravaram-se. O líder da maior distrital do PSD caiu de cama, e foi nesse estado que ouviu Luís Marques Mendes, no dia de S. João, anunciar na TVI24 que ele ia para o Governo. Na tomada de posse continuava doente. Faria os primeiros dois meses de mandato como secretário de Estado da Segurança Social, a arrastar os pulmões pelos corredores do Ministério liderado por Luís Pedro Mota Soares, do CDS. No pino do Verão, as ordens eram: não ligar o ar condicionado.

Marco António Costa: A ascensão do homem que controla o aparelho do PSD

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