No dia em que passam 63 anos da morte do cônsul português, Presidente condecora Aristides de Sousa Mendes com a Grã-Cruz da Ordem da Liberdade
O Presidente da República, Marcelo Rebelo Sousa, vai condecorar na segunda-feira a título póstumo Aristides de Sousa Mendes (1885-1954) com a Grã-Cruz da Ordem da Liberdade, no dia em que passam 63 anos da morte do cônsul português.
De acordo com a agenda do chefe de Estado, Marcelo Rebelo de Sousa homenageará o antigo cônsul português que durante a II Guerra Mundial (1939-1945) salvou do regime nazi milhares de judeus e outros refugiados, numa cerimónia que decorrerá na Casa do Passal, Cabanas de Viriato (Viseu), que pertenceu a Aristides de Sousa Mendes.
Durante a II Guerra Mundial, Aristides de Sousa Mendes emitiu em Bordéus, França, vistos sem autorização do Governo dirigido por António Oliveira Salazar.
A Ordem da Liberdade "destina-se a distinguir serviços relevantes prestados em defesa dos valores da Civilização, em prol da dignificação da Pessoa Humana e à causa da Liberdade".
Aristides de Sousa Mendes já tinha sido condecorado, em 1986, com o grau de Oficial da Ordem da Liberdade e, em 1995, com a Grã-Cruz da Ordem de Cristo.
A Casa do Passal, classificada como Monumento Nacional em 2011, foi alvo de uma primeira fase de obras, que evitaram a sua ruína.
Este mês, o ministro da Cultura, Luís Filipe Castro Mendes, presidiu a uma cerimónia de assinatura dos documentos que definem a cooperação entre a Fundação Aristides de Sousa Mendes, a Câmara de Carregal do Sal e a Direcção Regional de Cultura do Centro, para a realização da segunda fase das obras na Casa do Passal.
A segunda e última fase de requalificação da parte interior e musealização da Casa do Passal representa um investimento de 800 mil euros.
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui ,
para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana. Boas leituras!
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
André Ventura disse finalmente aquilo que há tanto tempo ansiava: “Não era preciso um Salazar, eram precisos três para pôr o país em ordem”. Resta saber se esse salazarista conhece a fábula da rã que queria ser grande como um boi.
O livro de Cercas, "O Louco de Deus no Fim do Mundo" é a procura da justificação da ressurreição plena dos corpos entre os crentes católicos, mas assenta num equívoco.