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Marcelo Rebelo de Sousa: na direita, "o problema não é de liderança, mas de estratégia"

Rita Pereira Carvalho
Rita Pereira Carvalho 04 de outubro de 2021 às 21:35
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No rescaldo das autárquicas, o Presidente da República defende que todos os partidos devem refletir sobre os resultados nos próximos meses. "A leitura que os partidos à esquerda e à direita fizerem destas autárquicas vai determinar a sua estratégia para as legislativas".

Na primeira entrevista depois das eleições autárquicas, Marcelo Rebelo Sousa defendeu que "os próximos três, quatro meses serão cruciais", sendo fundamental que exista uma reflexão de todos os partidos - da esquerda à direita. 

Marcelo Rebelo de Sousa
Marcelo Rebelo de Sousa

Em entrevista à TVI, o Presidente da República referiu que a esquerda deve ponderar as suas decisões e decidir se quer "reforçar a base de poder ou enfraquecê-la". Já em relação à direita, "o problema não é de liderança, mas de estratégia". "Há uma fragmentação partidária à direita", sublinhou Marcelo Rebelo de Sousa. 

Nesta análise, o Presidente da República reforçou que o seu objetivo é garantir estabilidade até 2023, sobretudo em relação à aprovação do próximo Orçamento do Estado. Além disso, "a leitura que os partidos à esquerda e à direita fizerem destas autárquicas vai determinar a sua estratégia para as legislativas". 

Em relação às notícias sobre a demissão e substituição do Chefe do Estado Maior da Armada (CEMA), o Presidente da República garantiu que o comunicado emitido pelo gabinete da Presidência esclareceu tudo e que o conteúdo da conversa com António Costa não iria ser revelado. "Quem exonera é o Presidente da República", acrescentou. 

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