"Sem visões fechadas, sem visões limitativas ou reducionistas. Mas com a visão universal que de nós fez uma pátria espalhada por todo o mundo", disse.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, considerou hoje que atualmente "se coloca ainda mais do que nunca o desafio da valorização do ser-se português", num discurso na Sociedade Histórica da Independência de Portugal.
Na sede desta instituição, em Lisboa, o chefe de Estado condecorou o seu anterior presidente, José Augusto de Alarcão Troni, com o grau de grande oficial da Ordem Militar de Cristo, e o último presidente da assembleia-geral, tenente general José Baptista Pereira, com a grã-cruz da Ordem Militar de Avis, por terem dado "a sua razão de ser pessoal durante uma dúzia de anos a esta sociedade".
Dirigindo-se ao novo presidente da Sociedade Histórica da Independência de Portugal, o antigo líder do CDS-PP José Ribeiro e Castro, Marcelo Rebelo de Sousa disse-lhe que inicia funções "num momento em que se coloca ainda mais do que nunca o desafio da valorização do ser-se português".
"Sem visões fechadas, sem visões limitativas ou reducionistas. Mas com a visão universal que de nós fez uma pátria espalhada por todo o mundo", acrescentou.
O Presidente da República destacou as "comemorações do 1.º de Dezembro, crescentemente abertas a todo o Portugal, através de instituições representativas daquilo que eram fortes raízes populares", e defendeu que esse caminho "deve continuar e deve aprofundar-se, porque, como sublinhou o senhor ministro da Defesa Nacional, a independência é uma realidade que se constrói todos os dias".
Marcelo Rebelo de Sousa saudou o ministro da Defesa Nacional, José Gomes Cravinho, e expressou orgulho pelo "modo abnegado, dedicado, devotado, socialmente comprometido, comunitariamente empenhado" como as Forças Armadas têm atuado neste período de pandemia de covid-19.
José Gomes Cravinho, que discursou antes do chefe de Estado, também elogiou esse contributo e pediu que "estes momentos de dificuldade sejam plenamente correspondidos também nos momentos de tranquilidade" com o reforço das Forças Armadas "em todos os momentos".
No que respeita ao tema da independência, o ministro da Defesa Nacional salientou que Portugal depende de outros países, como os parceiros da Aliança Atlântica e da União Europeia.
"Dependemos muito da nossa interação com outros e o desafio que nós temos na atualidade - desafio, aliás, que se tornou mais visível nos tempos da pandemia - é o de saber distinguir entre aqueles com quem podemos e devemos contar e aqueles em relação aos quais os laços de dependência poderão minorar a nossa vontade de independência", sustentou.
Segundo o ministro, este "é um desafio que tem a ver com a reflexão permanentemente necessária sobre o significado de independência" e que se coloca às Forças Armadas e ao pensamento sobre Defesa Nacional.
Marcelo: "Mais do que nunca se coloca o desafio da valorização do ser-se português"
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A condenação do CSMP assenta na ultrapassagem das limitações estatutárias quanto à duração dos mandatos e na ausência de fundamentos objetivos e transparentes nos critérios de avaliação, ferindo princípios essenciais de legalidade e boa administração.
A frustração gera ressentimento que, por sua vez, gera um individualismo que acharíamos extinto após a grande prova de interdependência que foi a pandemia da Covid-19.