O Presidente da República elogiou o seu antecessor dizendo que o mesmo deu "projeção à cimeira ao mar", e apontou a Conferência dos Oceanos como uma "oportunidade única".
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, elogiou hoje o seu antecessor, Aníbal Cavaco Silva, considerando que deu "projeção à cimeira ao mar", e apontou a Conferência dos Oceanos como uma "oportunidade única" para Portugal.
Na cerimónia de entrega do Prémio Pessoa 2021 na Culturgest, em Lisboa, Cavaco Silva ouviu também elogios do premiado, o especialista em assuntos marítimos Tiago Pitta e Cunha, que defendeu que o anterior chefe de Estado foi quem "efetivamente normalizou o mar na vida política portuguesa".
Na sua intervenção, Marcelo Rebelo de Sousa enalteceu as "missões constantes, repetidas, dedicadas ao mar e aos oceanos, a ouvir e despertar consciências" de Tiago Pitta e Cunha e assinalou que em junho Portugal irá acolher a Conferência dos Oceanos das Nações Unidas, que terá lugar em Lisboa.
Segundo o Presidente da República, esse acontecimento constitui uma "oportunidade única" para se assumir a "vocação nacional" de aposta no mar. "Por que havemos de perder tempo a reencontrar o nosso futuro?", perguntou.
Entre vários nomes de personalidades que se dedicaram a este tema, Marcelo Rebelo de Sousa incluiu o do seu antecessor, Aníbal Cavaco Silva, que estava na assistência, de quem Tiago Pitta e Cunha foi consultor.
O Presidente da República elogiou a ação de Cavaco Silva como primeiro-ministro e na chefia do Estado, afirmando que "soube conceder, em Belém como em São Bento, projeção cimeira ao mar, e ainda teve tempo e engenho para dar guarida a este furacão indomável que é o premiado de hoje e, mais do que guarida, lhe dar uma voz reforçada cá dentro e lá fora".
Em seguida, discursou Tiago Pitta e Cunha, que sobre Cavaco Silva disse que "teve a persistência" e também "a coragem de trazer o mar para o centro dos debates políticos", numa altura em que "era ainda percebido em Portugal como um assunto, se não esotérico, pelo menos exótico".
"Não quero deixar também de destacar a disponibilidade e a atenção que sempre recebi quer do senhor Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, quer do senhor primeiro-ministro, António Costa. Muito obrigado a ambos", acrescentou o premiado.
Tiago Pitta e Cunha é membro do conselho de administração e diretor da comissão executiva da Fundação Oceano Azul, ligada à Fundação Francisco Manuel dos Santos, que tem a concessão do Oceanário de Lisboa.
O Prémio Pessoa é uma iniciativa do jornal Expresso, com o patrocínio da Caixa Geral de Depósitos, atualmente com o valor de 60 mil euros. É atribuído anualmente há 35 anos a uma personalidade nacional que se tenha destacado nas áreas cultural, literária, científica, artística ou jurídica.
Nesta cerimónia estiveram os ministros da Cultura, Pedro Adão e Silva, e do Ambiente e da Ação Climática, Duarte Cordeiro, e o presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas.
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