O primeiro dia de Marcelo na presidência terminou com uma ida à Câmara de Lisboa, onde descerrou uma placa com o edil Fernando Medina ao lado. Depois, ouvi Mariza cantar o hino e desfrutou dos concertos
Eram 20h21 minutos quando o novo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, chegou à Câmara Municipal de Lisboa para o último evento do longo dia da sua tomada de posse. Confessando ainda estar "cheio de energia", Marcelo foi recebido pelo presidente da Câmara de Lisboa.
O primeiro acto foi o descerrar de uma placa comemorativa da efeméride - Marcelo tornou-se oficialmente, esta quarta-feira, o 20º Presidente da República portuguesa, sucedendo a Cavaco Silva. Depois de assinar o Livro de Honra do município, Marcelo deslocou-se à varanda e ouviu Mariza cantar o hino nacional, um momento apresentado pelo jornalista Júlio Magalhães, amigo pessoal do chefe de Estado.
A noite continuou com um concerto da fadista, a que se seguiu Paulo de Carvalho. Já sentado na primeira fila, de boina na cabeça e manta nas pernas para enfrentar o frio da noite, Marcelo não escondeu a satisfação, sorrindo e cantando. Na plateia, além do filho e da nora, muitas crianças - as convidadas especiais do Presidente.
A noite na Praça do Município conta ainda com as actuações de Diogo Piçarra, HMB, José Cid, Pedro Abrunhosa e Anselmo Ralph.
O dia de Marcelo começou no Parlamento cerca das 10h00, quando se tornou formalmente Presidente e seguiu ainda durante a manhã com a tradição de depositar flores junto do túmulo de Luís de Camões, no Mosteiro dos Jerónimos, acrescentando uma inovação, flores para o túmulo de Vasco da Gama. De seguida entrou como Presidente pela primeira vez no Palácio de Belém, onde de imediato recebeu a insígnia dos Presidentes da República, a Banda das Três Ordens, após o que almoçou com convidados.
Depois de receber a Banda das Três Ordens (juntando as Grã-Cruzes das Antigas Ordens Militares de Cristo, de Avis e de Sant´Iago da Espada) Marcelo Rebelo de Sousa tornou-se o Grão-Mestre das Ordens Honoríficas, o que lhe permitiu esta tarde condecorar o seu antecessor. Aqui também Marcelo seguiu uma "tradição", iniciada em 1996 pelo então Presidente Jorge Sampaio, de condecorar com a mais alta distinção o chefe de Estado anterior.
Cavaco Silva, depois de receber os cumprimentos que se seguiram à condecoração e quando já deixava o Palácio da Ajuda (onde decorreu a cerimónia), agradeceu "a generosidade" de Marcelo e disse que vai descansar e que a sua saída de Belém marca o "fim de um ciclo".
Na Ajuda, o Presidente ofereceu uma recepção e apenas fez no final uma curta declaração, como tinha feito mais cedo na Mesquita Central de Lisboa, quando louvou o "espírito ecuménico" de Portugal, ao qual o país "deve muito da sua grandeza secular".
Marcelo acaba dia rodeado de crianças e com música
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