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A greve da administração pública por aumentos salariais está a levar ao encerramento de escolas e serviços municipais, ao cancelamento de actos médicos e ao incompleto funcionamento de tribunais e finanças.
Mais de duas dezenas de hospitais de várias zonas do país estavam com uma adesão entre os 60% e os 100% no turno da noite devido à greve desta sexta-feira da função pública, segundo alguns dados da Frente Comum.
Os trabalhadores da administração pública estão hoje em greve por aumentos salariais, o que poderá levar ao encerramento de escolas e serviços municipais, ao cancelamento de actos médicos e comprometer o funcionamento de tribunais e finanças.
De acordo com os dados disponibilizados hoje de madrugada pela Frente Comum relativos ao turno da noite, no Regimento de Sapadores de Bombeiros de Lisboa a adesão à greve situou-se nos 90%, estando assegurados apenas os serviços mínimos.
Quanto à recolha nocturna de resíduos, a Frente Comum adiantou que Évora, Seixal, Almada, Palmela, Loures e Moita estão com uma adesão de 100%.
Na Câmara Municipal de Lisboa, nos 120 circuitos de recolha de lixo normalmente efetuados, só foram realizados 21.
No que diz respeito às unidades hospitalares, a Frente Comum adianta que em Lisboa, o Hospital de São Francisco Xavier a adesão no turno da noite foi de 95%, na Maternidade Alfredo da Costa 60%, Hospital de S. José (urgência, medicina e bloco operatório) 100%, Hospital D. Estefânia (98%) e no IPO 80%.
No Hospital de Santa Maria a adesão na urgência central foi de 60%, na urgência pediátrica (80%), na urgência, na ginecologia e obstetrícia 70%, no bloco da urgência 100% e nos internamentos 60%.
O Hospital de Beja teve uma adesão de 100%, o Amadora/Sintra 95%, Vila Nova de Gaia, Penafiel e Braga com 90%.
O Centro Hospitalar de Leiria, do Tâmega (Viseu), do Baixo Vouga (Aveiro), Centro Hospitalar da Feira, a Unidade Local da Guarda, o Hospital da Figueira da Foz, o Centro Hospitalar Universidade de Coimbra e o IPO de Coimbra estão apenas com os serviços mínimos garantidos.
Os primeiros efeitos do protesto começaram a sentir-se nos hospitais com a mudança de turno das 23:00, e nos serviços de saneamento das autarquias, onde a recolha de lixo começou às 22:30 de quinta-feira.
Segundo dados avançados à Lusa pelas 23:00 pelo presidente do Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Administração Local, José Correia, os serviços de recolha noturna de lixo em Évora, Seixal, Setúbal, Moita e Palmela estavam todos encerrados.
Já a coordenadora da Frente Comum de Sindicatos da Administração Pública, Ana Avoila, referiu que, de acordo com os dados que disponha naquele momento, a adesão nos hospitais do Norte variava entre os 75% no São João, os 85% no Santo António e os 90% nos hospitais de Gaia, de Chaves e de Penafiel.
Inicialmente a greve foi convocada pela Frente Comum de Sindicatos da Administração Pública (ligada à CGTP) para pressionar o Governo a incluir no Orçamento do Estado para 2019 (OE2019) a verba necessária para aumentar os trabalhadores da função pública, cujos salários estão congelados desde 2009.
Contudo, após a última ronda negocial no Ministério das Finanças, em meados de outubro, a Federação de Sindicatos da Administração Pública e o Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado, ambos filiados na UGT, anunciaram que também iriam emitir pré-avisos de greve para o mesmo dia, tendo em conta a falta de propostas do Governo, liderado pelo socialista António Costa.
Mais de duas dezenas de hospitais com adesão à greve entre 60 e 100%
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