A Câmara de Lisboa debate na quarta-feira o lançamento de um concurso para assegurar, durante três anos, a remoção de graffiti "vândalos"das paredes da cidade
Em declarações à agência Lusa, fonte oficial do município explicou que esta é uma "declaração de guerra da Câmara aostags egraffiti vândalos [inscrições e desenhos feitos sobretudo nas paredes sem autorização] que são destruidores do património".
A mesma fonte indicou que "a iniciativa vem no seguimento de um investimento considerável da autarquia nesta área, feito nos últimos dois anos".
"Esta intervenção vai abranger o total da cidade e vai ter uma particularidade: haverá zonas onde a remoção vai ser feita 12 horas após a detecção e noutras a remoção será feita ao fim de 48 horas", acrescentou, frisando que o objectivo é "mostrar que há eficácia" e que a limpeza é rápida.
Este tipo de actuação terá maior expressão "nas zonas mais fustigadas", esclareceu a mesma fonte.
Em causa está o lançamento de um concurso público com publicidade internacional para contratar a empresa que fará esta intervenção, entre 2016 e 2019, por um preço base de 4,2 milhões de euros.
Além do concurso, "haverá uma fiscalização apertada" à execução da remoção, indicou a fonte municipal.
A proposta que será discutida na quarta-feira em reunião privada, assinada pelo vice-presidente da autarquia e vereador da Higiene Urbana, Duarte Cordeiro (PS), refere que "o município pretende tornar a prática de remoção e limpeza degraffiti e publicidade selvagem mais célere em algumas zonas da cidade e simultaneamente mais eficaz e homogénea nas restantes zonas da cidade e não só nas zonas de maior circulação".
De acordo com o documento, a que a Lusa teve acesso, "é necessário continuar a combater a proliferação desordenada e indiscriminada dosgraffiti na cidade, valorizando ao mesmo tempo o grafito enquanto arte urbana, com regras e espaços próprios".
"Interessa, também, continuar a promover a remoção da publicidade selvagem e uma maior fiscalização junto das entidades privadas responsáveis pela sua colocação", aponta Duarte Cordeiro, salientando que se espera, ao mesmo tempo, uma "mudança comportamental dos agentes da mesma e assegurando estabilidade na actuação, neste particular".
A proposta, que será depois submetida à Assembleia Municipal de Lisboa, adianta que a autarquia "não detém objectivamente os meios humanos e materiais próprios para uma eficiente e eficaz actuação na remoção degraffiti e cartazes".
De acordo com o município, em paralelo a estas acções de limpeza, vão manter-se as parcerias com Juntas de Freguesia, associações de moradores e comerciantes da cidade para que os munícipes, assim que detectem estas situações, possam também fazer a remoção com materiais próprios.
Haverá ainda uma valorização dastreet art através da parceria com a Galeria de Arte Urbana, estando a ser analisados locais de caixas técnicas (como da electricidade) e territórios para realizar intervenções artísticas.
Lisboa investe 4,2 milhões de euros na remoção de <i>graffiti</i>
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