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Pedro Filipe Soares considera que a marcação de eleições para 10 de março do próximo ano "será o início de um novo ciclo político", num momento que considera que "marca uma transição".
O líder parlamentar do Bloco de Esquerda não será candidato nas próximas legislativas, por entender que é tempo de renovar e "dar lugar a outros", mas diz-se disponível para todas as lutas e fiel aos valores da esquerda.
ANTÓNIO PEDRO SANTOS/LUSA
Num artigo de opinião publicado, esta segunda-feira, no jornalPúblico, Pedro Filipe Soares considera que a marcação de eleições para 10 de março do próximo ano "será o início de um novo ciclo político", num momento que considera que "marca uma transição".
"Penso ser tempo de renovar, cumprir o preceito republicano de que a representação pública tem um tempo limitado e dar o lugar a outros", escreve Pedro Filipe Soares, sublinhando que tomou a decisão "com a certeza que hoje o Bloco de Esquerda [BE] está mais forte" e terá "um papel determinante" no próximo ciclo político.
O dirigente do BE sublinha que esta "não é uma despedida da atividade política ou da camaradagem", que estará presente em todas as lutas, pois mantém-se fiel aos valores da esquerda, "pelos direitos no trabalho, o teto para uma vida digna, a resposta à crise climática, a cultura da solidariedade e a promoção da igualdade".
"Não faltarei a nenhuma chamada, sabem que podem contar comigo para tudo", escreve.
Pedro Filipe Soares lembra igualmente o que considera "um dos momentos mais marcantes" da sua vida política até hoje: "o banho de multidão quando derrubámos o Governo das direitas, em 2015".
"Depois de quatro anos de destruição do País, de ataques ao salário e às pensões, a esperança saiu à rua em estado puro", recorda, acrescentando: "Sabíamos que o acordo parlamentar era indispensável, mas também conhecíamos as suas limitações".
"A maioria absoluta do PS e a crise social que cavou mostram como hoje temos de ser muito mais ambiciosos para resolver os bloqueios do País", refere Pedro Filipe Soares, realçando os avanços nos direitos fundamentais conseguidos nos últimos anos, dando como exemplo o casamento ou a adoção entre pessoas do mesmo sexo, o alargamento de direitos às uniões de facto ou a descriminalização da morte medicamente assistida.
"E expusemos como as regras europeias, sobre as metas de défice e da dívida, são o garrote do investimento público e atrasam o País", escreve.
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