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O fundador e presidente do PLS referiu não estar preocupado com os resultados que o partido obtiver no domingo, sublinhando que "alguns" dos partidos que estão hoje na Assembleia da República "levaram seis, sete anos a conseguir eleger o primeiro deputado".
O presidente do Partido Liberal Social (PLS), que se estreia em eleições no domingo, afirmou esta sexta-feira não estar preocupado com os resultados que obtiver e considerou que "o bipartidarismo está em declínio".
TIAGO PETINGA/LUSA
O PLS, partido criado em março deste ano, faz um balanço positivo da campanha eleitoral, referindo que serviu para dar "a conhecer o partido ao maior número de pessoas" e para dar a conhecer ao País um conjunto de medidas "divididas em cinco áreas", que consideram "paradigmáticas para o país", disse.
Segundo José Cardoso, entre as "12 medidas paradigmáticas" está a aposta na descentralização, um ensino "mais focado no desenvolvimento das competências" dos alunos "e não tanto para a memória" ou medidas para fomentar o valor acrescentado da economia, nomeadamente através da aposta na indústria, inovação e ciência e não apenas focada no turismo.
"Em conjunto com as universidades temos de apostar muito mais em centros de investigação, em que todas estas partes colaboram", sublinhou, em declarações à agência Lusa, durante uma visita aos julgados de paz de Odivelas, distrito de Lisboa.
O fundador e presidente do PLS referiu ainda não estar preocupado com os resultados que o partido obtiver no domingo, sublinhando que "alguns" dos partidos que estão hoje na Assembleia da República "levaram seis, sete anos a conseguir eleger o primeiro deputado".
José Cardoso, que se desfiliou da Iniciativa Liberal (IL) em janeiro de 2024 e chegou a concorrer à liderança dos liberais contra Rui Rocha, disse estar a criar "um projeto político" com "seriedade" e que "tem de ser pensado para décadas".
Questionado sobre os avisos do Presidente da República quanto à necessidade de se conseguir uma solução governativa de estabilidade, o presidente do PLS admitiu que "é difícil fazer prognóstico", mas deixou o aviso: "O País tem mudado muito nos últimos tempos e, portanto, a única coisa que eu tenho a certeza é que o país tem de se habituar a esse processo pós-eleitoral. O bipartidarismo está em declínio em Portugal", afirmou.
"Portugal tem de se habituar ao multipartidarismo", acrescentou, salientando que "na Europa é normal haver governos de dois, três partidos".
Já sobre um eventual entendimento pós-eleitoral entre AD (PSD/CDS-PP) e IL, José Cardoso preferiu não comentar, referindo que, "enquanto estiver neste lugar " vai "tentar sempre falar de ideias".
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