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Líder do CDS propõe que 25 de novembro seja feriado

Francisco Rodrigues dos Santos frisou que o CDS celebra "sem complexos esta data".

O presidente do CDS-PP, Francisco Rodrigues dos Santos, considerou na quarta-feira que o 25 de Novembro de 1975 permitiu que a democracia fosse uma realidade em Portugal, e defendeu que esse dia deve ser decretado feriado nacional.

O CDS assinalou esta data em Lisboa, numa cerimónia na qual foi também apresentado o livro "O Estado de Portugal", da Juventude Popular.

Apontando que "as verdades são para se dizer", Rodrigues dos Santos afirmou que "o 25 de Novembro foi o movimento que conteve a ala radical do MFA, que era apoiada e suportada pelas forças de extrema-esquerda, e que pôde determinar a natureza pluralista e democrática do nosso regime político".

O centrista indicou igualmente que o 25 de Novembro fez-se para "cumprir uma irrenunciável promessa do 25 de Abril, que era a democracia e a liberdade", e apontou que a evolução dos cravos "foi mãe das liberdades, e o 25 de Novembro foi o seu primeiro filho".

"O nosso regime político constitucional, que vivemos hoje, foi o que herdámos do 25 de novembro, porque se tivesse dependido de outros, que se achavam donos da revolução, nós teríamos tido uma ditadura de sinal contrário", salientou, apontando que "o povo português acabou com uma ditadura" e "impediu outra ditadura que lhe sucedesse", o que "para algumas franjas era aceitável".

O presidente frisou que o CDS celebra "sem complexos esta data", e defendeu que "ainda hoje vale a pena" celebrar esta data que "até já era a hora de ser feriado em Portugal".

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