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O caso reporta a 26 de abril e ganhou atenção mediática, após terem sido divulgadas as imagens nas quais se vê um jovem do Lar de São Martinho a ser agredido por um agente da PSP.
O Lar de São Martinho apresentou na quarta-feira queixa-crime contra os agentes da PSP de Coimbra suspeitos de terem agredidos dois jovens naquele estabelecimento, em abril, afirmou hoje advogada que representa a instituição.
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Para além da participação criminal endereçada ao Ministério Público de Coimbra, foi também feito o requerimento de constituição de assistente do processo dos dois jovens ofendidos e do Lar de São Martinho.
O caso reporta a 26 de abril e ganhou atenção mediática, após terem sido divulgadas as imagens nas quais se vê um jovem do Lar de São Martinho a ser agredido por um agente da PSP.
Já a participação criminal, a que a agência Lusa teve acesso, não se cinge apenas a 26 de abril, mas também ao dia 06 do mesmo mês, em que a PSP também tinha sido chamada ao Lar de São Martinho.
De acordo com a queixa-crime, a 06 de abril, dois agentes da PSP (que não os mesmos do dia 26) terão empurrado dois jovens da instituição e um deles terá puxado o cabelo a uma das vítimas.
"Vocês são uns animais selvagens" e "estes miúdos são todos uma 'merda'" terão sido expressões ditas pelos agentes, de acordo com o documento a que a agência Lusa teve acesso.
Perante a "posição assumida pelos senhores agentes", os dois jovens "ficaram com medo efetivo de contacto com a PSP", sendo que, a 26 de abril, quando outros dois agentes foram chamados à instituição, os ofendidos, antevendo possíveis confrontos, decidiram deixar um telemóvel no quarto a gravar imagem e som, refere a queixa-crime.
"Foi o vídeo assim realizado que foi visionado nos diversos canais de televisão deste país que permite, desde logo, concluir, sem margem para dúvida, que o relato que consta da participação [dos agentes da PSP] fica muito distante da verdade relevante", nota.
A queixa-crime salienta que um dos agentes deu uma "violenta chapada" na cara de um dos jovens, sem antes sequer tentar pacificar conflitos ou perceber que conflitos teria havido.
O mesmo polícia que terá agredido um dos jovens no quarto forçou outro a ir para o piso de baixo e, em frente ao posto médico, terá desferido várias estaladas.
Segundo o documento, esse jovem terá pedido ao agente a sua bomba da asma, recusando-se este a dar-lha.
Posteriormente, ainda de acordo com a versão dos factos da instituição, o agente terá desferido outra estalada na cara do jovem e um murro nas costelas, com outros polícias a assistirem e que não são identificados na queixa.
"Este comportamento dos senhores agentes que estiveram no local, todos sem exceção - o agressor que se vê no vídeo e os que a tudo assistiram sem qualquer reação - são indignos da PSP", refere a queixa-crime.
Após a divulgação do vídeo, a PSP referiu que instaurou um processo disciplinar para apurar os factos.
Ainda no final de abril, o Ministério Público anunciou que abriu um inquérito às alegadas agressões da PSP.
Lar de Coimbra apresentou queixa-crime contra polícias suspeitos de agressão a jovens
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Talvez não a 3.ª Guerra Mundial como a história nos conta, mas uma guerra diferente. Medo e destruição ainda existem, mas a mobilização total deu lugar a batalhas invisíveis: ciberataques, desinformação e controlo das redes.
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