À noite, pode acender velas (com cautela) e lanternas a pilhas. Jante uns enlatados, ou uma salada e oiça rádio – como antigamente. Prioridade: ativar o modo de poupança dos telemóveis.
Sem previsões da reposição gradual de energia elétrica em todo o País (Ribatejo já a tem) e da normalidade – há condicionamentos de trânsito, algumas cirurgias canceladas, além de supermercados, centros comerciais e postos de combustível fechados –, é crucial não desperdiçar os recursos existentes.
A rotina será invariavelmente alterada, pelo menos nas próximas horas. A SÁBADO tentou falar com a Proteção Civil, que até ao momento não presta declarações (remete para a conferência de imprensa às 18h30 na REN em Sacavém). Seguem-se algumas recomendações sobre o que fazer, sem alarmismos.
Sendo a principal fonte de comunicação, estes dispositivos devem ser geridos com parcimónia. Para quem não tem powerbanks (carregadores portáteis), ou carregador no carro, ou gerador que permita, durante esta tarde, abastecer os aparelhos (por exemplo, no edifício onde trabalha), deve reduzir ao mínimo as funcionalidades. A saber: diminuir o brilho no ecrã; ativar o modo de poupança da bateria; desinstalar app's secundárias; desativar as notificações, os serviços de localização, o Wi-Fi, o Bluetooth e a sincronização automática de dados.
Em última análise, pode ativar a versão mais minimalista (identificada no ecrã como "economia de energia") que permite o básico – fazer chamadas e enviar mensagens –, prolongando o tempo da bateria.
Para que não fique às escuras em casa, quando anoitecer, terá mesmo de recorrer aos meios mais prosaicos: lanternas (preferencialmente a pilhas, porque não precisam de ser carregadas) e velas.
Mas quanto às velas, tenha cautela. Afaste-as dos artigos inflamáveis (cortinados, por exemplo), das crianças, dos animais e dos cantos da casa. Caso estejam num recipiente (de lata ou de vidro), não deixá-las acesas por mais de três horas, devido ao sobreaquecimento. E não se esqueça de apagá-las quando se for deitar, nem de desligar os equipamentos não prioritários das tomadas, para que não haja uma sobrecarga aquando do regresso da rede.
É o momento de tirar os enlatados da despensa e colocá-los numa zona acessível da cozinha. Na lista de alimentos não perecíveis (ou seja, que não se estragam fora do frigorífico), contam ainda as barras energéticas e as bolachas. Também pode ir comendo peças de fruta, ou preparar uma salada de alface com frutos secos.
Não será descabido encher alguns recipientes de água, prevenindo-se de uma eventual falha do fornecimento.
No regresso ao analógico, a agenda de contactos em papel ganha relevância. Se já não a tem, tome nota dos prioritários de familiares diretos e amigos mais chegados, e de outros números que considere igualmente importantes.
Nestas circunstâncias, em offline o aparelho a pilhas é um meio de utilização fácil, independente das redes móveis e que permite uma comunicação eficaz para permanecer atualizado com notícias.
Para a ministra do Trabalho, o combate a quem se serve da generosidade da lei podia começar em casa.
O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.
O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.
Até porque os primeiros impulsos enganam. Que o diga o New York Times, obrigado a fazer uma correcção à foto de uma criança subnutrida nos braços da sua mãe. O nome é Mohammed Zakaria al-Mutawaq e, segundo a errata do jornal, nasceu com problemas neurológicos e musculares.
