Casal assumiu que nunca perdeu a esperança de encontra a filha com vida, mas reforça a necessidade de perceber o que aconteceu. "Seja qual for o resultado, precisamos saber o que aconteceu, pois precisamos de encontrar a paz", disseram.
Os pais de Madeleine McCann reagiram, esta quarta-feira, às revelações de autoridades europeias que confirmaram as suspeitas de envolvimento de um cidadão alemão detido no desaparecimento da criança, no Algarve, em 2007.
"Tudo o que sempre desejámos foi encontrá-la, descobrir a verdade e levar os responsáveis ??à justiça", disseram Kate e Gerry McCann, citados pelo Mirror, que aproveitaram o momento para agradecer "às forças policiais envolvidas [na investigação] os esforços continuados na busca por Madeleine". O casal assumiu que nunca perdeu a esperança de encontra a filha com vida, mas reforça a necessidade de perceber o que aconteceu. "Seja qual for o resultado, precisamos saber o que aconteceu, pois precisamos de encontrar a paz", disseram.
Kate e Gerry apelaram, ainda, a que quem tenha informações sobre o caso contacte as autoridades.
O suspeito em questão, de 43 anos de idade, com antecedentes criminais, residiu em Portugal entre 1996 e 2007 e está atualmente a cumprir pena de prisão na Alemanha.
A Metropolitan Police, que está a investigar o desaparecimento numa investigação designada por Operação Grange, identificou uma carrinha caravana branca de marca Volkswagen que o suspeito, que não foi identificado, usou para viver e também um automóvel Jaguar ao qual teria acesso.
A polícia identificou também dois números de telemóvel, um usado pelo suspeito e que terá recebido uma chamada entre as 19h32 e 20h02 de 03 de maio na zona da Praia da Luz, e outro que iniciou o telefonema e que poderá ser uma "testemunha altamente significativa". A polícia Bundeskriminalamt (BKA) também vai emitir um apelo público na estação de televisão ZDF.
O Sub-Comissário Adjunto da Metropolitan Police, Stuart Cundy, disse hoje que o suspeito passou a interessar aos investigadores na sequência de um apelo público em 2017, no âmbito do 10.º aniversário do desaparecimento. "O nome deste homem era conhecido da nossa investigação. Não vou dar detalhes sobre como era conhecido, mas já era conhecido antes de recebermos informação nova em 2017. Desde então temos continuado a trabalhar de forma muito próxima com colegas em Portugal e na Alemanha", afirmou.
Madeleine McCann desapareceu poucos dias antes de fazer 4 anos, em 03 de maio de 2007, do quarto onde dormia juntamente com os dois irmãos gémeos, mais novos, num apartamento de um aldeamento turístico, na Praia da Luz, no Algarve.
A polícia britânica começou por formar uma equipa em 2011 para rever toda a informação disponível, abrindo um inquérito formal no ano seguinte, tendo até agora despendido perto de 12 milhões de libras (14 milhões de euros).
A Polícia Judiciária (PJ) reabriu a investigação em 2013, depois de o caso ter sido arquivado pela Procuradoria Geral da República em 2008, ilibando os três arguidos, os pais de Madeleine, Kate e Gerry McCann, e um outro britânico, Robert Murat.
Kate e Gerry McCann dizem que sempre quiseram "descobrir a verdade" sobre Maddie
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