Requerimento de abertura de instrução de José Sócrates faz com que o juiz e a escrivã Teresa Santos, os dois visados pela participação, sejam constituídos arguidos e fiquem em Termo de Identidade e Residência.
O juiz Carlos Alexandre foi constituído arguido no caso da distribuição dos processos da Operação Marquês, após o desembargador Jorge Antunes ter aceitado o requerimento de abertura de instrução apresentado por José Sócrates, avança o Expresso. Além deste, também a escrivã Teresa Santos é visada pela participação do ex-primeiro ministro, ficando, tal como Carlos Alexandre "à sujeição a TIR (Termo de Identidade e Residência)".
Relatório da averiguação do Conselho Superior da Magistratura destacou o excesso de trabalho de Carlos Alexandre
Em causa, segundo a exposição enviada ao Tribunal da Relação de Lisboa, estão os crimes de abuso de poder, falsificação de funcionário e denegação de justiça. Sócrates alega que o juiz e a escrivã "combinaram entre si, planearam e vieram a conseguir" que o processo que levou à prisão preventiva do antigo chefe de governo socialista fosse entregue de "forma ilegal" a Carlos Alexandre, descrito como o "superjuiz dos tabloides".
O debate instrutório está marcado para 11 de março.
O pedido de abertura de instrução de José Sócrates ocorreu depois de o Ministério Público ter arquivado o inquérito sobre esta matéria.
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