As Nações Unidas consideram que o ex-presidente da República é um "grande defensor da democracia portuguesa"
O político Jorge Sampaio recebe esta sexta-feira, em Nova Iorque, o Prémio Nelson Mandela, instituído pela ONU para distinguir personalidades pelo seu trabalho em prol dos ideais defendidos pela organização.
Receberá também o galardão a oftalmologista namibiana Helena Ndume, a outra laureada da primeira edição deste prémio, criado em 2014 e que será atribuído de cinco em cinco anos a um homem e uma mulher de diferentes áreas geográficas, em reconhecimento do seu contributo excepcional para um mundo melhor.
A cerimónia de entrega dos prémios decorrerá na sede da organização às 10h00 locais (15h00 em Lisboa), no âmbito das comemorações do Dia Internacional Nelson Mandela, que se assinala a 18 de Julho, dia em que o Nobel da Paz sul-africano nasceu.
No texto em que anunciou os premiados, a ONU fundamentou a distinção de Jorge Sampaio, de 75 anos, descrevendo-o como "grande defensor da democracia portuguesa", desde os tempos de estudante, em que era um activista político, até depois do 25 de Abril, como político.
Sampaio presidiu à Câmara Municipal de Lisboa, foi Presidente da República durante dez anos (entre 1996 e 2006), período em que, segundo as Nações Unidas, "trabalhou para construir uma imagem democrática e moderna de Portugal, enquanto apoiava a integração europeia e supervisionava a entrega de Macau à China [em 1999]".
De 2006 a 2012, foi enviado especial da ONU na luta contra a tuberculose e, nos últimos anos, tem investido numa iniciativa para fornecer subsídios de emergência a estudantes sírios para que possam continuar os seus estudos, apesar da guerra na Síria - a chamada "Plataforma Global de Assistência Académica de Emergência a Estudantes Sírios".
A oftalmologista da Namíbia Helena Ndume foi premiada por ter criado, nos últimos 20 anos, centros de tratamento oftalmológico em toda o país, tendo até agora ajudado cerca de 30.000 pessoas a recuperar a visão e a ter atendimento gratuito para problemas relacionados com cataratas.
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A condenação do CSMP assenta na ultrapassagem das limitações estatutárias quanto à duração dos mandatos e na ausência de fundamentos objetivos e transparentes nos critérios de avaliação, ferindo princípios essenciais de legalidade e boa administração.
A frustração gera ressentimento que, por sua vez, gera um individualismo que acharíamos extinto após a grande prova de interdependência que foi a pandemia da Covid-19.