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Joana Mortágua: "Todas as escolas públicas estão piores"

Raquel Lito
Raquel Lito 24 de fevereiro de 2017 às 07:00

Nos tempos de liceu, a bloquista chegou a representar os alunos em conselho pedagógico – e não fez exames até ao 12.º ano. Hoje critica os rankings e os sistemas de avaliação com base nos exames. Bate-se pela diferenciação pedagógica, para abrir caminhos a todos os alunos. O tema está em debate esta manhã, dia 24, na Assembleia

No tempo de Joana não havia a pressão dos rankings das escolas públicas, trabalhavam-se temas de cidadania e os alunos eram representados no conselho pedagógico através de votações. Joana, a Mortágua, deputada do Bloco de Esquerda (BE), 30 anos, chegou a reivindicar em nome dos colegas neste órgão de orientação durante um ano. Às vezes também era contestada e deixava-se vencer pelos argumentos, fazia parte da expressão democrática. "Não sendo uma aluna apagada, também não procurava protagonismo. Falava o que tinha a falar com a postura coerente de uma miúda com a idade dela", diz à SÁBADO Maria Manuel Aleixo, directora da escola básica e secundária de Viana do Alentejo. A professora "Ble", como é tratada pelos alunos, recorda-se dos plenários onde Joana defendia as posições num mundo de adultos. À época, havia cerca de 500 alunos e hoje são 320. 

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