Deputada única do partido afirmou adiamento da decisão da retirada da confiança política lhe vai permitir refletir sobre o "violento escrutínio de que foi alvo".
A deputada do Livre considerou hoje que o adiamento da decisão da retirada da confiança política por parte do partido é "mais um voto de confiança", que lhe vai permitir refletir sobre o "violento escrutínio de que foi alvo".
O Congresso do Livre decidiu hoje adiar a decisão sobre a retirada de confiança política, proposta pela Assembleia do partido -- órgão máximo entre congressos --, numa resolução votada hoje.
Com uma diferença de apenas dois votos (50 contra 52), os membros do Livre decidiram adiar a decisão e deixá-la para os novos órgãos, nomeadamente a nova Assembleia, que inicia mandato após o congresso.
Falando aos jornalistas no final do primeiro dia de trabalhos do congresso, e depois de ouvir os candidatos à Assembleia falarem sobre o caso e indicarem o seu posicionamento, a deputada começou por apontar que a hoje foi um dia "complicadíssimo" e que irá "exigir uma reflexão da sua parte".
Por isso, a parlamentar compromete-se com uma análise à "maneira de superar este violento escrutínio", não "unicamente dos órgãos de comunicação social, mas igualmente de alguns elementos do Livre".
"A maioria dos membros do partido votaram para que houvesse um adiamento e houvesse, especialmente, a hipótese de eu ser verdadeiramente escutada, algo que não tinha verdadeiramente acontecido", assinalou.
Joacine Katar Moreira considerou que isto demonstra que "a maioria dos membros do partido não está ansioso, e não tem necessidade nenhuma" que a parlamentar "vá embora neste exato momento ou de que a confiança política" lhe seja retirada.
"Na minha ótica, isto é mais um voto de confiança", adiantou.
FM/ARYL // TDI
Lusa/Fim
Joacine: Adiamento de votação é "mais um voto de confiança" do Livre
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