O secretário-geral do PCP defende que o caminho para combater a pandemia não devia ser através das medidas do Governo, mas o reforço do Serviço Nacional de Saúde.
O secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, classificou hoje as medidas aprovadas pelo Governo no sábado como "desproporcionais, incongruentes e desadequadas", defendendo que o caminho deveria ser o reforço do Serviço Nacional de Saúde (SNS).
Num comício em Castanheira do Ribatejo (no concelho de Vila Franca de Xira), Jerónimo de Sousa referiu-se às medidas aprovadas no Conselho de Ministros extraordinário e que concretizam o decreto do estado de emergência que vigorará entre segunda-feira e dia 23 de novembro.
"As medidas adotadas pelo Governo na sequência da declaração do Estado de Emergência, aprovado esta sexta-feira na Assembleia da República, com o voto contra do PCP, afiguram-se não só desproporcionais, incongruentes e desadequadas como sobretudo não têm correspondência com as exigências colocadas no plano da saúde pública e da capacitação do SNS para enfrentar a epidemia de Covid-19, e para criar condições de proteção sanitária para que a vida nacional prossiga", defendeu.
Jerónimo de Sousa criticou que, a pretexto da subida de casos de covid-19, aumentem "as vozes dos que reclamam mais restrições às liberdades, mais cortes de direitos e mesmo medidas mais musculadas, trocando a pedagogia pela via repressiva no combate à pandemia"
"Aquilo de que o País necessita é de medidas que estimulem a proteção individual, promovam a pedagogia da proteção e assegurem condições de segurança sanitária para que a vida nacional possa prosseguir nas suas múltiplas dimensões", defendeu.
Jerónimo considera medidas “desproporcionais, incongruentes e desadequadas”
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui ,
para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana. Boas leituras!
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Ser liberal é viver e deixar viver. É também não sucumbir ao ressentimento social: as páginas em que Cotrim de Figueiredo confessa essa tentação quando olhava para os colegas mais abonados do Colégio Alemão são de uma honestidade tocante.
Mesmo nessa glória do mau gosto, ele encontra espaço para insultar, nas legendas, os seus antecessores, os Presidentes de que ele não gosta, a começar por Biden. É uma vergonha, mas o mundo que Trump está a criar assenta na pouca-vergonha
A avó de Maria de Lourdes foi dama de companhia da mãe de Fernando Pessoa. E deixou-lhe umas folhas amaralecidas, que elaenviou a Natália Correia, já nos anos 80. Eram inéditos da mãe do poeta.
Zelensky vê na integração na UE uma espécie de garantia de segurança, ainda que não compense a não entrada na NATO. É possível sonhar com um cessar-fogo capaz de evitar uma futura terceira invasão russa da Ucrânia (agora para Odessa e talvez Kiev, rumo às paredes da frente Leste da UE)? Nunca num cenário de concessão do resto do Donbass. O invadido a oferecer, pela negociação, ao invasor o que este não foi capaz de conquistar no terreno? Não pode ser. Aberração diplomática que o fraco mediador Trump tenta impor aos ucranianos.