A actual directora é licenciada em Estudos Superiores Especializados em "Peritos em Arte/Mobiliário", e tem o bacharelato em "Design de Mobiliário", pela Escola Superior de Artes Decorativas.
A actual directora do Panteão Nacional, Maria Isabel Fonseca Melo, foi reconduzida no cargo, por mais três anos, "renovável por iguais períodos de tempo", segundo despacho publicado esta quarta-feira no Diário da República, pela Direcção-Geral do Património Cultural.
A renovação do cargo é retroactiva a 10 de Julho último, e é justificada por Isabel Melo "reunir os requisitos legalmente exigidos e deter o perfil adequado e demonstrativo da aptidão, competência técnica e experiência profissional necessárias para o desempenho do cargo", lê-se na nota oficial.
Durante a sua gestão à frente do Panteão Nacional, um dos factos que causou polémica foi a realização, em Novembro do ano passado, do banquete dos "Founders Summit", que encerrou a Web Summit, conferência tecnológica que se reuniu em Lisboa, na Altice Arena.
A exposição sobre o ex-Presidente da República "Manuel de Arriaga e a construção da imagem da República" foi uma das várias iniciativas que realizou durante o seu mandato à frente do monumento, onde se encontram os túmulos de portugueses ilustres como Sophia de Mello Breyner Andresen, Amália Rodrigues, Aquilino Ribeiro, João de Deus, Guerra Junqueiro, Humberto Delgado, Eusébio, entre outros, e de alguns dos ex-Presidentes da República, como Sidónio Pais e Manuel de Arriaga
Isabel Melo iniciou funções na área do património no Palácio Nacional de Queluz, onde esteve de 1986 a 1994.
No quadro do extinto Instituto Português de Museus (IPM), do qual fez parte, efectuou o "acompanhamento técnico das diversas actividades culturais e de funcionamento", e colaborou "na organização de recepção e alojamento de Chefes de Estado estrangeiros, convidados pelo Governo português".
Segundo a folha oficial, trabalhou no "apoio à coordenação e montagem de exposições; [na] criação e coordenação da unidade de gestão de todas as lojas do IPM", assim como esteve ligada à "organização da representação internacional do IPM em feiras e congressos".
Em 1997 passou a fazer parte dos quadros do Instituto Português do Património Arquitectónico (IPPAR), onde foi chefe da Divisão Comercial do Departamento de Coordenação dos Serviços Dependentes, criou e coordenou a Divisão Comercial do IPPAR, tendo estado ligada à "promoção e coordenação da edição de publicações, [à] abertura de 30 lojas do IPPAR, [à] angariação de mecenato [e à] organização da representação internacional do IPPAR em feiras e congressos".
O Diário da República lista algumas das exposições que coordenou, designadamente, "Reis e Heróis - Os Panteões em Portugal" (2016), "Humberto Delgado - Coragem Determinação Reconhecimento" (2015), "Almeida Garrett - A Viagem e o Património" (2014), "Obras de Santa Engrácia - O Panteão na República" (2010) e "Amália no Mundo - O Mundo de Amália" (2009).
A mesma fonte cita, entre as obras que assinou, os catálogos de algumas dessas exposições.
Isabel Melo reconduzida na direção do Panteão Nacional
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui ,
para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana. Boas leituras!
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
A escola é um espaço seguro, natural e cientificamente fundamentado para um diálogo sobre a sexualidade, a par de outros temas. E isto é especialmente essencial para milhares de jovens, para quem a escola é o sítio onde encontram a única oportunidade para abordarem múltiplos temas de forma construtiva.
O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.