Inspeção-Geral das Atividades em Saúde vai acompanhar inquérito instaurado pelo Centro Hospitalar de Setúbal.
AInspeção-Geral das Atividades em Saúde(IGAS) decidiu não abrir um inquérito autónomo ao caso do bebé que nasceu com malformações graves em Setúbal, mas acompanha o inquérito instaurado pelo Centro Hospitalar de Setúbal.
"O Conselho de Administração do Centro Hospitalar de Setúbal deliberou a abertura de processo de Inquérito sobre as circunstâncias noticiadas, pelo que, a IGAS apenas fará o acompanhamento do desenvolvimento do inquérito instaurado" pelo centro hospitalar, refere uma resposta da Inspeção enviada à agência Lusa.
Assim, a IGAS decidiu seguir o inquérito do hospital, num processo de acompanhamento.
O caso dobebé Rodrigo, que nasceu sem olhos, nariz e parte do crânio, foi noticiado na semana passada pelo Correio da Manhã.
O bebé nasceu este mês no Hospital deSetúbal, mas a mãe não foi acompanhada naquela unidade nem realizou lá as ecografias de seguimento da gravidez.
As ecografias foram realizadas pelo médico Artur Carvalho numa clínica privada em Setúbal, apesar de o obstetra exercer também no Centro Hospitalar público. O médico que realizou três ecografias à mãe de Rodrigo não detetou ou não informou os pais de quaisquer malformações.
O Centro Hospitalar de Setúbal anunciou já a abertura de um inquérito para apurar se foram efetuados corretamente todos os procedimentos no parto do bebé, no dia 07 de outubro, no Hospital São Bernardo.
"Atendendo à reclamação apresentada por parte da família, o Centro Hospitalar de Setúbal deliberou proceder à abertura de um processo de inquérito, para apurar se tudo foi feito de acordo com a `legis artis´ desde que a parturiente deu entrada no bloco de partos", referia um comunicado da administração do hospital.
Na terça-feira, o Conselho Disciplinar do Sul da Ordem dos Médicos decidiu suspender preventivamente o obstetra envolvido no caso.
O Ministério Público abriu, por sua vez, um inquérito, no seguimento de uma queixa apresentada pela mãe.
Inspeção de Saúde não abriu inquérito a caso de "bebé sem rosto"
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