
Ministério Público investiga morte de grávida e bebé em Guimarães
Hospital diz estar solidário com a família mas garante que atuou sempre de acordo com os protocolos estabelecidos.
Hospital diz estar solidário com a família mas garante que atuou sempre de acordo com os protocolos estabelecidos.
A grávida de 35 semanas tinha de 26 anos e acompanhada no Hospital de Guimarães. Domingo dirigiu-se à unidade hospitalar, queixando-se de falta de ar, onde realizou vários exames, que nada detetaram, tendo o HSOG dado alto à paciente. Na segunda-feira a mulher acabou por morrer na ambulância novamente a caminho do hospital.
Homem de 94 anos terá acabado por morrer na maca da ambulância sem receber auxílio hospitalar.
"Sempre que há médicos implicados" e "indícios de má prática", como diz o relatório da IGAS, a Ordem dos Médicos é obrigada "a fazer a sua própria avaliação", explica o bastonário.
Pode estar em causa a prática dos crimes de "administração danosa, corrupção ativa e passiva, participação económica em negócio, abuso de poder e corrupção ativa com prejuízo do comércio internacional".
Diogo Ayres de Campos foi afastado por questionar o projeto de reestruturação no Hospital de Santa Maria e a colaboração com o S. Francisco Xavier.
As duas entidades decidiram "abrir, respetivamente, um processo administrativo e um processo de inspeção" que permita esclarecer o que aconteceu com o bebé de 11 meses.
Alegados erros e casos de negligência foram denunciados à Polícia Judiciária por uma médica interna do hospital. MP e Ordem dos Médicos também estão a analisar as denúncias.
Ministério Público também instaurou um inquérito. Paciente foi operada devido a um tumor benigno nos ovários, e não resistiu a uma infeção interna grave.
Segundo a IGAS, o objetivo desta ação é verificar o cumprimento das normas relativas à objeção de consciência, ao cumprimento de dever de nomeação de um responsável para este tema e ao encaminhamento das mulheres grávidas que solicitem a IVG para os serviços competentes, dentro dos prazos legais.
Administração hospitalar aponta que foi identificada uma situação em que se pode considerar que terá sido tomada uma "má opção cirúrgica", mas não más práticas generalizadas após denúncias.
O Ministério Público está a investigar as suspeitas de existência de cirurgias negligentes e más-práticas clínicas no Hospital Fernando Fonseca.
Mais de 20 doentes operados naquela unidade hospitalar "morreram ou ficaram mutilados", alegadamente por más práticas médicas, segundo denúncia.
"Esta denúncia foi encarada com a correspondente responsabilidade e seriedade. De imediato foram desenvolvidas diligências e instaurado um processo de inquérito para apurar a verdade dos factos e as responsabilidades", afirma a diretora clínica do hospital, Ana Valverde.
Casos de doentes que morreram ou ficaram mutilados foram denunciados por dois cirugiões à administração do hospital. Denúncia já está a ser investigada e conta com peritos independentes da Ordem dos Médicos. São 22 casos ocorridos no ano passado.
Mais de duas dezenas de crianças foram vítimas de infeção invasiva por estreptococos do grupo A, cujos sintomas incluem infeções cutâneas, escarlatina e garganta dorida.