Carlos Guimarães Pinto manifestou-se contra a indigitação do secretário-geral do PS como primeiro-ministro mas admite que "não havia qualquer alternativa".
O presidente doIniciativa Liberal,Carlos Guimarães Pinto, manifestou-se esta terça-feira contra a indigitação do secretário-geral do PS como primeiro-ministro e, por isso, não lhe dará apoio parlamentar, mas admite que "não havia qualquer alternativa".
"Não havia qualquer alternativa, e nós entendemos isso, à indigitação de António Costa como é evidente. Obviamente que não lhe daremos apoio parlamentar", afirmou o líder do IL à saída da audiência com o Presidente da República, que decorreu no Palácio de Belém, em Lisboa.
Notando que "neste momento existem seis partidos a concorrer" para dar apoio parlamentar a um Governo do PS, Carlos Guimarães Pinto apontou que existiu "até agora uma 'geringonça'", mas parece que no futuro dará lugar a "uma 'aranhonsa' de seis partidos".
"A Iniciativa Liberal não fará parte desta 'aranhonsa' [...] não apoiaremos a solução de Governo", salientou, justificando que o partido é "uma clara oposição ao socialismo" e, como tal, não podiam apoiar "um Governo deste tipo".
"Claramente somos um partido liberal, de oposição ao socialismo, uma posição clara e ideológica, nunca apoiaremos" um Governo do PS", vincou.
Aos jornalistas, o presidente do Iniciativa Liberal lamentou, por várias vezes, a forma como decorreu o processo eleitoral no estrangeiro, dado que ainda não há resultados dos círculos da emigração e, por isso, há quatro mandatos que ainda não foram atribuídos.
Carlos Guimarães Pinto e João Cotrim Figueiredo, o deputado eleito no domingo, e outros dois dirigentes do Iniciativa Liberal estiveram reunido com o Presidente da República durante cerca de 15 minutos.
Marcelo Rebelo de Sousarecebe hoje os 10 partidos com representação parlamentar saídos das eleições legislativas de domingo, com vista à indigitação do primeiro-ministro. O Livre foi a primeira força política a ser recebida e o PS será a última, por ordem de votação.
Iniciativa Liberal não apoia "uma 'aranhonsa' de seis partidos"
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