Caso está a ser analisado para "averiguar em pormenor todas as circunstâncias em que decorreu a assistência" aos utentes.
O Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) confirmou este domingo "um atraso no atendimento" na prestação de socorro a duas vítimas que morreram esta semana depois de ligaram para o 112. A resposta por parte do INEM surge na sequência de um comunicado do sindicato dos Técnicos de Emergência Pré-hospitalar (STEPH) a que o CM teve acesso.
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O STEPH considerou que os atrasos foram provocados pela escassez de profissionais e a falta de adoção de "soluções estruturais e imediatas". O INEM admite atrasos, mas não confirma os "40 minutos de espera para atendimento do CODU" da mulher, de 94 anos, que acabou por morrer em paragem cardiorrespiratória a caminho do Hospital de Tondela, este sábado. O serviço afirma que a "chamada foi transferida às 9h29 pelo 112 e atendida às 9h49 pelo CODU", mas sem resposta.
O serviço tentou estabelecer contacto mas só foi atendido às 10h17, quando o CODU conseguiu "realizar a triagem clínica" e acionar um meio. Quanto à morte de um homem de 88 anos, na quinta-feira, depois de esperar mais de uma hora por cuidados de emergência em Bragança, o INEM constata o "atraso no atendimento devido ao volume de chamadas que estavam a ser atendidas nos CODU". O apoio foi enviado "assim que foi possível realizar a triagem".
O INEM abriu "uma análise pormenorizada das situações para se averiguar em pormenor todas as circunstâncias em que decorreu a assistência" aos utentes. No entanto, o serviço considera que o "atual contexto de greve dos TEPH (Técnicos de Emergência pré-hospitalar) às horas extraordinárias" tem vindo a ter também impacto no funcionamento do CODU do INEM. O Instituto Nacional de Emergência Médica tem a decorrer um concurso com mais de 200 lugares para reforço dos profissionais TEPH do INEM.
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O espaço lusófono não se pode resignar a ver uma das suas democracias ser corroída perante a total desatenção da opinião pública e inação da classe política.
O regresso de Ventura ao modo agressivo não é um episódio. É pensado e planeado e é o trilho de sobrevivência e eventual crescimento numa travessia que pode ser mais longa do que o antecipado. E que o desejado. Por isso, vai invocar muitos salazares até lá.