No total, pelas 13:00 estavam a combater os 42 incêndios que lavravam em Portugal continental cerca de 2.175 operacionais, mais de 655 meios terrestres e 22 meios aéreos.
A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) pediu hoje a todos para um cuidado especial com ignições nos próximos dias devido a previsões de condições meteorológicas favoráveis à propagação de incêndios.
Na sede da ANEPC, em Carnaxide, Oeiras (Lisboa), o comandante nacional de Emergência e Proteção Civil, André Fernandes, revelou que foi acionado o estado de nível 'laranja' de prontidão dos meios nas regiões mais afetadas por incêndios já a partir de hoje, estendendo-se a todo o país na segunda-feira, devido a previsões meteorológicas que preveem a diminuição da humidade relativa no ar e a existência de vento nos próximos dias.
Segundo André Fernandes, a meteorologia será "adversa para o perigo de incêndio rural", com o aumento da temperatura, humidade relativa abaixo de 20% na generalidade do território continental com particular incidência na segunda e terça-feira, "e também com o vento a predominar do quadrante leste até 30km hora, sendo mais intenso nas terras altas".
"Face a isto e face ao agravamento sinalizado do perigo de incêndio florestal, foi decidido, a partir de hoje, fazer já o aumento do estado de alerta especial para o dispositivo integrado de combate a incêndios rurais", afirmou, realçando que este estado de alerta implica o aumento do dispositivo envolvendo as diversas entidades que colaboram ou integram a Proteção Civil e o reforço de medidas de vigilância e fiscalização, além de um apelo a todos para que não assumam comportamentos de risco e tenham "à tolerância zero no uso do fogo", reduzindo o número de ignições.
Estas determinações operacionais resultaram num aumento de 662 operacionais aos mais de 14 mil que já se encontram no terreno, explicou.
O responsável destacou que desde segunda-feira tem aumentado de dia para dia o número de ignições, que foram de 98 na sexta-feira, pelo que pediu o especial cuidado da população nos próximos dias.
"O número de ignições noturnas também tem vindo a subir. Por exemplo, na noite de hoje tivemos 38 ignições noturnas, pelo que mais uma vez aqui apelamos a todos a redução do número de ignições no seu global, mas também, em particular, noturnas", acrescentou.
As zonas mais afetadas foram a região centro e, em particular, o noroeste da região norte, com as sub-regiões do Ave, do Cavado e do Tâmega e Sousa com maior expressão do número de ignições e de ignições noturnas.
No total, pelas 15:00 estavam a combater os 49 incêndios que lavravam em Portugal continental cerca de 2.170 operacionais, mais de 660 meios terrestres e 12 meios aéreos.
O fogo em Silvares, no concelho de Fundão e distrito de Castelo Branco, era o mais preocupante, mantendo no seu combate 653 operacionais, 212 viaturas e três meios aéreos.
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