Sábado – Pense por si

Incêndios: Força Aérea reforça vigilância e deteta nove focos em oito horas

Lusa 01 de agosto de 2025 às 11:19
As mais lidas

A Força Aérea refere que desde 30 de julho que um avião P-3C CUP+ tem realizado "missões de vigilância em apoio às ações da Proteção Civil e da GNR".

A Força Aérea Portuguesa (FAP) reforçou desde quarta-feira a vigilância do território com um avião multimotor, tendo detetado nove focos de incêndio nas primeiras oito horas de atividade da aeronave, anunciou hoje a instituição.

Aeronave P3-C CUP+, da Força Aérea portuguesa
Aeronave P3-C CUP+, da Força Aérea portuguesa

Em comunicado, a FAP refere que desde 30 de julho que um avião P-3C CUP+ tem realizado "missões de vigilância em apoio às ações da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) e da GNR".

"Nas primeiras oito horas de missão, concretizadas esta quarta-feira, foram detetados e identificados nove focos de incêndio em Ermelo, Gandra e Santa Comba Dão, que foram imediatamente reportados à ANEPC", adianta.

Além de "monitorizar as áreas mais vulneráveis a incêndios rurais", a vigilância aérea "permite ainda detetar comportamentos de risco", sendo qualquer "conduta suspeita" comunicada às autoridades competentes.

Segundo a FAP, o P-3C CUP+ é um "avião multimotor", capaz de voar "durante mais de 13 horas" de dia ou de noite, e que "pode ser usado para recolha de informações, com capacidade de imagem noturna e seguimento de alvos, com recurso a infravermelhos".

A aeronave acresce a outros meios que a FAP já tinha a apoiar a vigilância do território no combate aos incêndios, como 'drones' e helicópteros, precisou à Lusa fonte da instituição militar.

Descubra as
Edições do Dia
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui , para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana.
Boas leituras!
No país emerso

Por que sou mandatária de Jorge Pinto

Já muito se refletiu sobre a falta de incentivos para “os bons” irem para a política: as horas são longas, a responsabilidade é imensa, o escrutínio é severo e a remuneração está longe de compensar as dores de cabeça. O cenário é bem mais apelativo para os populistas e para os oportunistas, como está à vista de toda a gente.

Visto de Bruxelas

Cinco para a meia-noite

Com a velocidade a que os acontecimentos se sucedem, a UE não pode continuar a adiar escolhas difíceis sobre o seu futuro. A hora dos pró-europeus é agora: ainda estão em maioria e 74% da população europeia acredita que a adesão dos seus países à UE os beneficiou.